segunda-feira, 27 de maio de 2013

FOLIA DE REIS: IDENTIDADE DO MUNICÍPIO DE GUARDA- MOR E DIVERSIDADE CULTURAL



O Projeto “FOLIA DE REIS: IDENTIDADE DO MUNICÍPIO DE GUARDA- MOR E DIVERSIDADE CULTURAL” visa analisar a importância atribuída à manifestação cultural da Folia de Reis no município de Guarda-Mor tendo como referência os jovens da Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro.
O objetivo geral deste projeto foi o de criar espaço de discussão sobre a importância de uma das festas mais significativas da cultura popular do município, que é a Folia de Reis, buscando a conscientização do resgate promovendo a consolidação da memória e a reconstrução identitária dessa manifestação junto aos jovens.
Durante todo o Projeto usamos como metodologia o trabalho de campo e a história oral, utilizando-se de entrevistas com os moradores da comunidade guardamorense.
No decorrer da evolução do Projeto percebemos durante as discussões emergidas a ausência da transcrição da transmissão oral normalizada pela tradição sendo este um dos canais para manter a tradição viva no nosso município.
Diante de todo o trabalho realizado concluímos que se torna cada vez mais urgente à necessidade de conscientização, sobretudo das novas gerações para a relevância da salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, bem como, o respeito em relação às comunidades, aos grupos e aos indivíduos envolvidos com tal patrimônio cultural imaterial.
Como produto final deste Projeto “Folia de Reis” apresentamos a sociedade Guardamorense o mais novo grupo de Folia de Reis deste Município que tem como nome “Folia de Reis Juvenil” que vem celebrar o passado no presente lançando bases para um futuro de lucidez, respeitando às tradições e fortalecendo a construção da autentica alma do povo no que se refere às manifestações culturais.















sexta-feira, 24 de maio de 2013

PROGRAMA ESTRUTURADOR "CULTIVAR,NUTRIR E EDUCAR"

Foi realizada na quinta-feira, dia 23 de maio, na Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro, apresentação do Programa  Estruturador  Cultivar, Nutrir, criado pelo Governo de Minas Gerais para garantir o direito humano à alimentação saudável, adequada e solidária para os alunos da rede pública de ensino do estado e formação do Comitê Local. As ações do programa irão promover a educação alimentar, nutricional e fortalecer a alimentação escolar e ao mesmo tempo, apoiar a produção, beneficiamento e comercialização de alimentos da agricultura familiar para o abastecimento das escolas.
O evento contou com a participação de representantes do IMA, EMATER, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de educação, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Guarda-Mor, ASCCAL, Associação do Projeto de Assentamento Nossa Senhora da Guia, Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro, Prefeitura Municipal de Guarda-Mor e outros representantes da Agricultura Familiar local.









quarta-feira, 15 de maio de 2013

Diretora Escolar presente na reunião com a Secretária Estadual de Educação.



Nesta segunda-feira (13-05) foi realizada reunião com a Secretária Estadual de Educação na cidade de Paracatu que contou com a participação dos diretores das escolas estaduais e de servidores da regional de Paracatu. A diretora da Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro, Zilda Maria da Silva, esteve presente no evento.
Segundo a diretora Zilda Maria da Silva, “a Senhora Secretária é muito bem humorada, competente e muito objetiva”.
Foram discutidos diferentes temas do dia a dia da Educação, como: Lei 100, regulamentação de 1/3 de jornada do professor para atividades extra-classe, férias prêmio, programa de intervenção pedagógica, mediação de conflitos, acordo de resultados, PROALFA, PROEB, especificidade do cargo de diretor de escola,rede física das escolas, ajustamento funcional e projetos da educação como Educação em Tempo Integral e Aprofundamento de Estudos.
A Secretária, Ana Lúcia Gazzola, também repassou aos participantes da reunião a novidade da construção da nova sede da regional. “Espero que dentro de alguns meses possamos fazer a licitação e iniciar a obra. Não só anunciamos novas mudanças, como também recebemos sugestão muito interessante que eu vou tratar de estudar”, afirmou a senhora secretária.


terça-feira, 14 de maio de 2013

HOMENAGEM DO DIA DAS MÃES.

Aconteceu na noite do dia 13 de maio a comemoração do "Dia das Mães" da Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro. O evento foi marcado pelo empenho,dedicação e parceria de toda a equipe escolar que não mediu esforços para a concretização do mesmo.
Contamos com a presença de um número expressivo de mães.Tivemos palestras com o Pe. José Benício e a Psicóloga Kalline , sorteio de brindes, apresentações artistícas de alunos. Ao final foi oferecido caldos de feijão e frango para esquentar ainda mais as nossas relações.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

ACORDO DE RESULTADOS

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO DE MINAS GERAIS
PLANOS DE METAS


SRE:  SRE PARACATU
Município:  GUARDA-MOR
Escola:  EE DR ANTONIO RIBEIRO
Ord Indicador Referência
2010
Referência
2011
Meta
2011
Meta
2012
Meta
2013
Meta
2014
1Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível recomendável de leitura (PROALFA)





2Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível intermediário de leitura (PROALFA)





3Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível baixo de leitura (PROALFA)





4Proficiência média no 3º ano do EF em leitura (PROALFA)





5Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível recomendado em matemática (PROEB)





6Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível intermediário em matemática (PROEB)





7Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível baixo em matemática (PROEB)





8Proficiência média dos alunos no 5º ano do EF em matemática (PROEB)





9Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível recomendado em matemática (PROEB)17,17%9,09%21,14%25,10%29,06%33,03%
10Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível intermediário em matemática (PROEB)65,66%71,72%65,13%64,60%64,07%63,54%
11Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível baixo em matemática (PROEB)17,17%19,19%13,74%10,30%6,87%3,43%
12Proficiência média no 9º ano do EF em matemática (PROEB)263,34253,99267,54271,74275,94280,13
13Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível recomendado em matemática (PROEB)0,00%1,82%2,31%4,62%6,92%9,23%
14Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível intermediário em matemática (PROEB)42,55%36,36%51,74%60,92%70,10%79,28%
15Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível baixo em matemática (PROEB)57,45%61,82%45,96%34,47%22,98%11,49%
16Proficiência média no 3º ano do EM em matemática (PROEB)291,12291,21297,68304,25310,81317,38
17Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível recomendado em língua portuguesa (PROEB)





18Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível intermediário em língua portuguesa (PROEB)





19Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível baixo em língua portuguesa (PROEB)





20Proficiência média no 5º ano do EF em língua portuguesa (PROEB)





21Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível recomendado em língua portuguesa (PROEB)43,30%24,49%46,67%50,04%53,41%56,78%
22Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível intermediário em língua portuguesa (PROEB)50,52%60,20%48,38%46,25%44,11%41,98%
23Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível baixo em língua portuguesa (PROEB)6,19%15,31%4,95%3,71%2,47%1,24%
24Proficiência média no 9º ano do EF em língua portuguesa (PROEB)264,70247,15267,01269,32271,63273,93
25Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível recomendado em língua portuguesa (PROEB)40,00%27,45%42,40%44,80%47,20%49,60%
26Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível intermediário em língua portuguesa (PROEB)42,00%39,22%43,20%44,40%45,60%46,80%
27Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível baixo em língua portuguesa (PROEB)18,00%33,33%14,40%10,80%7,20%3,60%
28Proficiência média no 3º ano do EM em língua portuguesa (PROEB)282,54272,78286,95291,36295,78300,19
29Taxa de distorção idade-série no EF (EDUCACENSO)
25,11%
24,36%23,61%22,85%
30Taxa de distorção idade-série no ensino médio (EDUCACENSO)32,16%27,24%30,19%28,23%26,26%24,30%
Observação: As metas do indicador 29 (Taxa de distorção idade-série no EF) foram atualizadas,
em função de mudança na metodologia de cálculo.

_________________________________________
Diretor (a) - EE DR ANTONIO RIBEIRO
01/04/2013

CONVITE


PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013




 
 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ESTADUAL DR. ANTÔNIO ANTÔNIO ANO: 2013



EQUIPE PEDAGÓGICA

Diretor (a):
ZILDA MARIA DA SILVA

Vice-Diretores:
JÚLIA MARIA FELIX TOSTA
CÁSSIA DIAS DE OLIVEIRA

Especialistas:
TEREZINHA ANASTÁCIA OLIVEIRA
THALITA NAZAR GONÇALVES





“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão!”
Paulo Freire



COMPROMISSO DO EDUCADOR ÉTICO NA SUA PRÁTICA:

         Eliminar as formas de coação e abrir espaço para os procedimentos cooperativos.
         Colocar o desempenho do aluno como foco do planejamento escolar.
         Fazer do respeito ao direito de ser diferente uma prática rotineira.
         Acreditar que todos aprendem e que há diferentes caminhos para aprender.
         Falar da utilidade dos conhecimentos, mas, acima de tudo, da beleza dos mesmos.
         Reconhecer que a felicidade e a aprendizagem dos alunos são as metas fundamentais.


1- INTRODUÇÃO :
A Proposta Política Pedagógica da Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro está sendo reestruturada para atender as novas demandas, necessidades e adequações às exigências do mundo atual. Sendo assim esta Proposta Pedagógica é um documento aberto que freqüentemente sofrerá mudanças, pois deverá acompanhar as evoluções da legislação vigente do modo de “Fazer Escola”, partindo do princípio de que vivemos a época da "cultura de projetos" em nossa sociedade, onde as condutas de antecipação para prever e explorar o futuro faz parte de nosso presente. Essa influência do futuro sobre nossas adaptações cotidianas só faz sentido se o domínio que tentamos desenvolver sobre os diferentes espaços cumpre a função de melhorar as condições de vida do ser humano, respeitando as diferenças e o direito à igualdade.
Portanto, foi a partir desse pensar inicial que surgiu esta proposta.  Baseamo-nos em Veiga a construção do Projeto Político Pedagógico da nossa escola, pois concordamos quando diz: Veiga (2001, p. 11) a concepção de um projeto pedagógico deve apresentar características tais como:
 a) ser processo participativo de decisões;
 b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;
c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo;
d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade especifica;
 e) explicitar o compromisso com a formação do cidadão.
A execução de um projeto pedagógico de qualidade deve, segundo a mesma autora:
a) nascer da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem;
 b) ser exeqüível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação;
 c) ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola,
d) ser construído continuamente, pois como produto, é também processo.

1.1-    APRESENTAÇÃO:
A Constituição Federal e a Leis de Diretrizes e Bases da Educação afirmam que é dever do Estado e da família oferecer educação a seus cidadãos e filhos. E a Educação de forma geral deve ser inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais da solidariedade humana, e tem finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A preocupação com a participação é algo que decorre dos valores democráticos, e foi uma constante nesse projeto para gerar o envolvimento de todos os segmentos da escola, no sentido de que os mesmos precisam ter seus interesses, vontades e seus valores levados em conta. A nosso ver, participar implica, inevitavelmente, algum mecanismo de influência sobre o poder.
 A escola que se quer democrática precisa definir antecipadamente uma nova qualidade que, entre outras, priorizar questões da organização escolar – uma organização que altere a realidade que se apresenta, a partir da realidade encontrada. Este foi o principal desafio desse trabalho: abrir perspectivas e oferecer elementos à reflexão e ao estudo dos envolvidos para que a EE Dr. Antonio Ribeiro venha a se transformar numa nova escola.
Agora, vencida essa jornada de discussões, estamos apresentando o Projeto Político-Pedagógico da Escola dentro dos parâmetros curriculares nacionais emanados da LDB e do Conselho Nacional de Educação. É preciso ter em mente Maria Alice Setubal, quando afirma: “O projeto de escola não começa de uma só vez, não nasce pronto. É, muitas vezes, o ponto de chegada de um processo que se inicia com um pequeno grupo de professores, com algumas propostas bem simples, e que se amplia, ganhando corpo e consistência. Nesse trajeto, ao explicar propósitos e situar obstáculos, os educadores vão estabelecendo relações, apontando metas e objetivos comuns, vislumbrando pistas para melhorar a própria atuação. Estão, assim, tecendo, no coletivo, o projeto que será um fio articulador para o trabalho de nossa escola, na direção que se pretende”.

2- JUSTIFICATIVA:
A Escola compromissada com a formação do cidadão tem que estabelecer uma visão transformadora e não somente produzir proletários para o sistema capitalista. Conforme pensa SarupMadan (1986), “os educandos podem ser considerados ao mesmo tempo como trabalhadores e como mercadorias em produção. Dentro da escola o educando tem um potencial de trabalho. Troca o produto de seu trabalho por objetos, pontos, notas ou diplomas e certificados. Ao deixar a escola, o educando troca esses produtos por diferentes ocupações que já foram escalonadas, havendo de modo geral uma relação entre qualificações, status e salários”.
A atividade dos alunos na escola, portanto, é uma relação e expressão da atividade na sociedade. O educador também é um trabalhador cujos produtos do seu trabalho são seus educandos, mas na situação em que trabalha o que faz simplesmente afirmar o caráter desses educandos como produto capitalista.
Diante da realidade que aí encontramos, nós educadores, temos que repensar que tipo de cidadãos está formando em nossas salas de aula? Será que estamos reproduzindo o modelo de sociedade certa, formando cidadãos críticos para ingressar em uma sociedade justa e democrática? Temos que refletir e ter em mente que as mudanças não acontecem da noite para o dia e sim de forma gradativa.
Para reestruturar “O fazer escola”, “como fazer” e “para que fazer”, três questões foram levantadas com o objetivo de nortear esta reestrutura:
1) Que cidadão queremos formar?
2) Como formar este cidadão com o mundo que aí está?
3) Como conduzir as ações que envolvem todos dentro da escola para chegar a uma educação pública de qualidade?
            Esta Proposta Pedagógica foi elaborada com a finalidade de contribuir para a melhoria e o desenvolvimento de uma educação integral, com potencialidades físicas, mental e intelectual, para que os educandos possam enfrentar o mundo como cidadãos participativos, reflexivos e autônomos, conhecedores dos seus direitos e deveres, conscientes no seu papel na sociedade.
           Buscamos através da democracia a participação de todos os segmentos: pais, educandos, professores, funcionários, direção e Especialistas. Traçamos a curto, médio e em longo prazo, ações que estarão sendo, constantemente avaliadas e aperfeiçoadas no decorrer do fazer pedagógico. Nossa preocupação enquanto Escola é atender todos os alunos com a mesma qualidade, seja da zona urbana ou rural. O que nos motiva é a aprendizagem, a formação deste aluno que hoje tem um mundo informatizado, digital e que exige uma postura da escola em relação a ele de ser mais dinâmica, com professores capacitados em formar cidadãos preparados para enfrentar a competição em todos os campos.
            Os valores da escola estão centralizados na participação de todos, pois acreditamos que o trabalho em equipe contribui para o sucesso de cada um.
            Nosso compromisso é fazer com que o aluno adquira conhecimentos aliado a uma formação de valores éticos, morais, despertando a solidariedade e respeito às diversidades culturais, raciais, religiosas e política.


3- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:
3.1- ASPECTOS LEGAIS DA ESCOLA:
            A E. E. Dr. Antônio Ribeiro, Código no INEP 38 108481, jurisdicionada à Superintendência Regional de Ensino de Paracatu e Secretaria Estadual de Educação émantida pelo poder publico Estadual e conta com os seguintes atos legais:
            I – Criação: Lei nº 3.997 de 27 de dezembro de 1965
            II – Autorização para funcionamento do 6° ao 9° ano: Portaria nº 56/67 da S.E.E de Minas Gerais.
            III – Decreto nº 26.687/87 de 12 de março de 1987- criação do Ensino Médio com Habilitação em Magistério (Professor de 1ª a 4ª séries) e Ensino Geral Sem Habilitação Profissional.
            IV – Parecer nº 247/08 aprovado em 28/02/08 – Implantação de EJA de Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio.
Está situada no Município de Guarda-Mor – Minas Gerais á Rua Goiás, nº 60 – Centro.

3.2- HISTÓRICO DA EE DR. ANTONIO RIBEIRO:
A Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro está inserida no município Guarda-Mor, interior de Minas Gerais e ao mesmo tempo muito próximo da capital Federal. Tem como patrono o Dr. Antônio Ribeiro, fazendeiro renomado e respeitado advogado, ex-professor e diretor da mesma, motivo que originou tal denominação. Conta atualmente com onze salas de aula, uma sala de professores, uma sala de direção e secretaria, uma cantina, dois sanitários, um Laboratório de Ciências atualmente não utilizado, uma videoteca, uma biblioteca, uma sala de Informática, dispõe também de uma quadra de esporte descoberta.
Em relação à equipe de trabalho a escola conta hoje com 44 servidores entre Professores, Especialistas, Diretor e administrativos. A escola atende cerca de 800 alunos distribuídos em 03 turnos, do Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e EJA, numa percentagem aproximada de 70% adolescentes e 30% adultos.

4 – POPULAÇÃO A SER ATENDIDA PELA ESCOLA – COMUNIDADE:
A escola encontra-se localizada em uma área de fácil acesso, com linha regular de transporte rural nas comunidades distantes da escola. A comunidade atendida é heterogênea, pois atendemos alunos da zona urbana, da zona rural e assentamentos.
A região de localização da Escola é carente e não há áreas de lazer para as crianças e jovens, nem locais para a prática de esportes. Predominam famílias com 2 a 5 filhos. As mães trabalham fora e deixam os filhos com os familiares ou sozinhos
Sentimos que a necessidade do trabalho, o excesso de compromisso dos pais tem resultado na falta de orientação, acompanhamento escolar e diálogo com os filhos. Esta questão vem dificultando o trabalho da escola, tendo que atuar em várias áreas que não lhe são pertinente para alcançar o desempenho dos alunos. O que mais nos preocupa é a baixo alto-estima resultante dos fatores evidenciados, o que provoca na juventude ausência de sonhos e perspectivas futuras principalmente quando relacionadas ao futuro profissional. Daí, a necessidade de Projetos Educacionais que propicie uma melhoria na autoestima do alunado.
Na clientela da escola têm predominância os filhos de agricultores, mas também atende filhos de comerciantes, operários, funcionários públicos, empresários, funcionários de empresas, profissionais liberais e autônomos.
O nível socioeconômico das famílias é bastante diferenciado, tanto na área urbana como na rural, sendo que temos famílias com bom poder aquisitivo e algumas famílias que recebem auxílio governamental (Bolsa Família).
A maioria dos pais dos alunos deste estabelecimento cursou apenas o Ensino Fundamental, há uma grande parcela que cursou o Ensino Médio e vários tem o Nível Superior e Especialização.
Grande parcela da comunidade escolar pratica a religião Católica Apostólica Romana, havendo também um aumento do número de Evangélicos, o que caracteriza uma diversidade religiosa em nossa escola, mas que não há problemas de relacionamento quanto a estas crenças.
Esta é a única escola estadual que oferece o Ensino fundamental (anos finais) e médio em nosso município, por isto atende alunos de todas as comunidades. Os alunos da zona rural utilizam o transporte escolar, atendidos pelo PNATE (programa Nacional de Transporte Escolar) sobre responsabilidade da prefeitura municipal de Guarda-Mor.
A escola conta em sua gestão com a participação de toda a comunidade escolar (Colegiado Escolar) representado por pais, professores, funcionários e alunos, que participam durante todo o ano letivo das decisões e ações da escola.

4.1- METAS DA ESCOLA:
 “As metas são um instrumento importante para que possamos identificar o que está funcionando e o que não está. A partir delas nós podemos fazer uma avaliação das ações em andamento e propor avanços. É importante frisar que o compromisso com as metas devem refletir um compromisso com o aluno, sempre com foco no aprendizado.”

A pactuação prevê o aumento dos índices de estudantes nos níveis recomendado em ambas as avaliações, anualmente, até 2014, determinando porcentagens específicas para cada SRE. O pacto prevê também melhora dos índices de distorção idade-série em todas as Superintendências.

Acordo de Resultados: é Instrumento de pactuação de resultados que estabelecem, por meio de indicadores e metas, quais os compromissos devem ser entregues pelos órgãos e entidades do Poder Executivo Estaduais ao Governo do Estado e à sociedade. Em contrapartida, são concedidas aos acordados autonomias gerenciais e, em caso de desempenho satisfatório, benefícios aos servidores, como incentivo.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO DE MINAS GERAIS
PLANOS DE METAS

SRE:
 SRE PARACATU
Município:
 GUARDA-MOR
Escola:
 EE DR ANTONIO RIBEIRO

Ord
Indicador
Referência
2010
Referência
2011
Meta
2011
Meta
2012
Meta
2013
Meta
2014
1
Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível recomendável de leitura (PROALFA)






2
Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível intermediário de leitura (PROALFA)






3
Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível baixo de leitura (PROALFA)






4
Proficiência média no 3º ano do EF em leitura (PROALFA)






5
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível recomendado em matemática (PROEB)






6
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível intermediário em matemática (PROEB)






7
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível baixo em matemática (PROEB)






8
Proficiência média dos alunos no 5º ano do EF em matemática (PROEB)






9
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível recomendado em matemática (PROEB)
17,17%
9,09%
21,14%
25,10%
29,06%
33,03%
10
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível intermediário em matemática (PROEB)
65,66%
71,72%
65,13%
64,60%
64,07%
63,54%
11
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível baixo em matemática (PROEB)
17,17%
19,19%
13,74%
10,30%
6,87%
3,43%
12
Proficiência média no 9º ano do EF em matemática (PROEB)
263,34
253,99
267,54
271,74
275,94
280,13
13
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível recomendado em matemática (PROEB)
0,00%
1,82%
2,31%
4,62%
6,92%
9,23%
14
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível intermediário em matemática (PROEB)
42,55%
36,36%
51,74%
60,92%
70,10%
79,28%
15
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível baixo em matemática (PROEB)
57,45%
61,82%
45,96%
34,47%
22,98%
11,49%
16
Proficiência média no 3º ano do EM em matemática (PROEB)
291,12
291,21
297,68
304,25
310,81
317,38
17
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível recomendado em língua portuguesa (PROEB)






18
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível intermediário em língua portuguesa (PROEB)






19
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível baixo em língua portuguesa (PROEB)






20
Proficiência média no 5º ano do EF em língua portuguesa (PROEB)






21
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível recomendado em língua portuguesa (PROEB)
43,30%
24,49%
46,67%
50,04%
53,41%
56,78%
22
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível intermediário em língua portuguesa (PROEB)
50,52%
60,20%
48,38%
46,25%
44,11%
41,98%
23
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível baixo em língua portuguesa (PROEB)
6,19%
15,31%
4,95%
3,71%
2,47%
1,24%
24
Proficiência média no 9º ano do EF em língua portuguesa (PROEB)
264,70
247,15
267,01
269,32
271,63
273,93
25
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível recomendado em língua portuguesa (PROE
40,00%
27,45%
42,40%
44,80%
47,20%
49,60%
26
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível intermediário em língua portuguesa (PROE
42,00%
39,22%
43,20%
44,40%
45,60%
46,80%
27
Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível baixo em língua portuguesa (PROEB)
18,00%
33,33%
14,40%
10,80%
7,20%
3,60%
28
Proficiência média no 3º ano do EM em língua portuguesa (PROEB)
282,54
272,78
286,95
291,36
295,78
300,19
29
Taxa de distorção idade-série no EF (EDUCACENSO)

25,11%

24,36%
23,61%
22,85%
30
Taxa de distorção idade-série no ensino médio (EDUCACENSO)
32,16%
27,24%
30,19%
28,23%
26,26%
24,30%

Observação: As metas do indicador 29 (Taxa de distorção idade-série no EF) foram atualizadas, em função de mudança na metodologia de cálculo.




IDEB - Resultados e MetasParte superior do formulário
Parâmetros da Pesquisa
Resultado:
Escola
UF:
MG
Município:
Guarda-Mor
Nome da Escola:
EE DR ANTONIO RIBEIRO
Rede de ensino:
Estadual
Série / Ano:
8ª série / 9º ano

Ideb Observado
Metas Projetadas

Escola
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
EE DR ANTONIO RIBEIRO
2.7
4.1
3.9
4.3
2.8
2.9
3.2
3.6
4.0
4.2
4.5
4.8




Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
Parte inferior do formulário


5- PRINCÍPIOS, MISSÃO E VISÃO DA ESCOLA:

5.1- PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS:

A Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro tem como filosofia o desenvolvimento de uma educação integral, diante da transição pela qual passa o mundo. Diante dessa realidade e na busca de uma sociedade mais justa e humana, solidária e feliz, trabalharemos para que os nossos educandos sejam cidadãos dignos e responsáveis; críticos, autônomos, solidários, criativos, conhecedores de seus direitos e deveres, para que possam enfrentar os desafios da atualidade sem preconceitos e discriminação. E que sejam livres para expressar seus pensamentos, ideias e sentimentos.
Realçamos alguns tópicos que acreditamos ser fundamental para o desempenho satisfatório de nossos educandos:
* Respeitar o ser humano: é princípio balizador de todas as nossas atitudes e ações. Convivemos com o pluralismo de ideias, valorizando o humanismo em nossa comunidade interna e externa.
* Espírito de Equipe: valorizar a construção coletiva, gerando sinergia, por meio do envolvimento, integração, colaboração e solidariedade.
* Ética: Ser uma escola íntegra, honesta, transparente e justa, valorizando, sempre, o respeito pelo outro, a verdade, o diálogo e a parceria.
 Pretendemos ser uma escola de referência no município, conhecida pela qualidade de ensino, motivação e interesse na aprendizagem do educando e sua formação cidadã e para que isso ocorra pensamos em:
* Promover a superação das práticas desenvolvida pele escola tradicional;
* Desenvolver as capacidades cognitivas, físicas, afetivas de relação interpessoal e inserção social, ética e estética tendo em vista uma formação ampla;
* Diminuir a exclusão, a desigualdade e a descriminação social;
 Em suma, nossa filosofia é oferecer um ensino de qualidade, estimulando a criatividade e a participação dos nossos educandos, tornando-os cidadãos solidários, étnicos e dignos.

6. FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS:

Analisamos alguns mecanismos normativos, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), fundamentada nos princípios da Constituição Federal (1998), no Estatuto da Criança e do Adolescente (lei nº 8069/90), estabelecendo quea “educação é um direito de todos” e em outros dispositivos que carregam a possibilidade da organização de um Projeto Pedagógico institucional.
O art. 208, da Constituição Federal de 1998, estabelece que: O dever do estado com a educação será efetivada mediante a garantia de ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. (...) §10 O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo (PNE, 2000, p.56). A proposta pedagógica visa o cumprimento estabelecido nos Arts. 23, 26 e 28 da Lei nº 9394/96 que contempla a diversidade em todos os seus aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, gênero, geração e etnia.
O art. 53, do Estatuto da Criança e do Adolescente, diz que: A criança e o adolescente têm direito a educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparada para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando- lhes:
I-             Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II-            Direito de ser respeitado por seus educadores;
III-           Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instancias escolares superiores;
IV-          direito de organização e participação em entidades estudantis; acesso à escola pública e gratuita próxima a sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
 No art. 54, estabelece que: É dever do Estado assegurar a criança e ao adolescente: I- Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, inclusive aos que a ele não tiveram acesso na idade própria. (E.C.A,p.11, 1988) Com isso podemos afirmar, pois a Lei é clara, que “todos têm direito e acesso à educação, e que o ensino fundamental é obrigatório e gratuito, oportunizando a todos cidadãos, ensino básico.”
 No art. 14 da LDB, estabelecem que: Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino publico na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola. II- participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (LDB,1996,p.14).
A Proposta Pedagógica não deve negar a história da instituição escolar, pois ele é o conjunto composto por seus currículos, de suas tradições, de seus métodos de ensino, da vida dos integrantes da comunidade escolar. Todos os membros da escola, ou seja, os pais, alunos, professores, funcionários e a comunidade em geral, deverão assumir suas responsabilidades pelo projeto da escola e manterem-se informados, coordenando ações que promovam mudanças e inovações significativas para o desenvolvimento dos educandos, atendendo as especificidades de sua clientela, referente ao processo de aprendizagem e o desenvolvimento do processo coletivo.
Esta Proposta Pedagógica foi elaborada visando manter uma relação de convivência entre a escola e a comunidade, convivência esta fundamental durante todo o processo de seu desenvolvimento. É um repensar de toda a escola, a gestão do sistema escolar deixa de ser centralizado e passa a ser compartilhada.


6.1- MARCO SITUACIONAL:

            O Brasil é um país em desenvolvimento ainda considerado 3º mundo, principalmente na área de educação. Quando medem a aprendizagem do aluno brasileiro em relação a outros países, nossos alunos ficam num índice muito abaixo do esperado. E tentando reverter este quadro da qualidade da educação brasileira os governos de todas as esferas têm investido mais verbas em educação, mas ainda não é o ideal. Quando a educação for prioridade a realidade será outra.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula. O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.
Nossa escola tem os seguintes dados: o Ideb projetado para o ano de 2007 foi de 2,8 e o resultado obtido foi de 4,1, para o ano de 2009 foi projetado o valor de 2,9 e obtivemos 3,9, para o ano de 2011 foi projetado 3,2 e obtivemos 4,3. Apesar de termos o nosso índice decrescido em 2009, conseguimos novamente superar o índice projetado.
Nesta linha traçamos metas a serem perseguidas pelo Ensino Fundamental e Ensino Médio. As nossas Metas são:
1-    Melhorar os índices do IDEB para os anos seguintes.
2-    Melhorar a aprendizagem efetiva de nossos alunos com uma proposta pedagógica simples, mas eficaz.
3-    Diminuir os índices de repetência em todos os níveis de ensino e modalidades oferecidas.
4-    Diminuir os índices de evasão escolar.
5-    Implantar novo sistema de avaliação, com critérios definidos a serem seguidos por toda a equipe.
6- Implementar os Projetos Interdisciplinares com todos os professores.
Temos condições de cumprir nossas metas com planejamento, seriedade e com proposta viável, pois temos quase 100% de professores habilitados na disciplina que se propõem a ensinar. É preciso investir na Formação Continuada, no incentivo de estudo e uma equipe pedagógica que esteja acompanhando, cobrando, traçando metas, com projetos interdisciplinares e uma avaliação efetiva de todo o processo e que acima de tudo seja coesa em suas decisões.
6.2 - MARCO OPERACIONAL:
            Sendo a educação dever do Estado e da família é um direito de todo cidadão resguardada na CF e na LDB. O Ensino Fundamental é obrigatório dos 6 aos 14 anos ou até a conclusão do mesmo. Deve ser oferecida oportunidade para todos de acessar outros níveis de ensino se ainda o desejar sem distinção e assim queremos que a Escola Dr. Antônio Ribeiro seja uma escola aberta.
Foi feita uma avaliação diagnóstica com o Ensino Fundamental para reestruturarmos nossas ações e metas e daí elaborarmos nossos projetos interdisciplinares. Todos serão avaliados. A avaliação será realizada de forma contínua, sistemática e integral com objetivo de detectar, analisar e avaliar todo processo Ensino- aprendizagem e a escola estará colocando em prática um sistema de avaliação que será qualitativo e quantitativo, mas que será padrão para toda a escola. Também teremos periodicamente a Avaliação Institucional Interna para avaliar a escola como um todo e assim replanejar as ações.
A Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro deseja chegar num ponto que todos reconheçam que a escola tem qualidade no que ensina; que seus professores são capacitados e exercem seu oficio com responsabilidade, com planejamento de suas ações e com objetivo de chegar ao ideal de uma escola pública com qualidade na formação do aluno como um todo.
E para chegar a este nível, é preciso investir na infraestrutura do prédio, investir na formação continuada e permanente dos professores e no grupo administrativo. Incentivar a participação dos pais a estarem mais presentes no acompanhamento dos seus filhos, pois onde há este acompanhamento no dia-a-dia da vida escolar há um resultado melhor na aprendizagem destes alunos. Enfim queremos ser uma Escola de referência em Ensino e Gestão e assim elevar a autoestima de todos.
 Para atingirmos nossas metas buscaremos parcerias com empresas, com órgãos públicos, com a SEE para que torne possível melhorar o que temos, com uma Proposta Pedagógica sólida e aliada ao PDE (Plano de Desenvolvimento da Escola) que estaremos incrementando e assim melhorar o Ensino-Aprendizagem de nossa escola.

OBJETIVOS E FINALIDADES DA EDUCAÇÃO:
7- OBJETIVO GERAL DO ENSINO FUNDAMENTAL:
O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos tem por objetivo a formação básica do cidadão, para isso é fundamental:
*Criar condições para que o educando posicione-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais participando nas mediações de conflitos e decisões coletivas.
* Desenvolver as capacidades de ordem cognitivas, físicas, afetivas de relação interpessoal e inserção social, ética e estética tendo em vista uma formação ampla.
* Desenvolver a sensibilidade para reconhecer a intencionalidade implícita e conteúdos discriminatórios, ou persuasivos especialmente nas mensagens veiculadas pelos meios de comunicação.
* Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
*Proporcionar formação de cidadãos críticos, habilitando-os a seguir estudos em nível superior com habilidades e competências que lhe proporcionem ampliar e desenvolver a capacidade de intervenção e transformação da sociedade.
*Possibilitar o acesso aos conhecimentos universais e específicos relacionados à realidade social dos educandos, através de organização curricular, de carga horária e calendário escolar que atendam às características gerais de Educação Básica e às especificidades da realidade em que vivem.
*Proporcionar uma educação que considere suas práticas educacionais não-formais e comunitárias e que atenda as especificidades dos educandos, permitindo, através da parte diversificada do currículo, um exercício pleno de cidadania e melhor inserção ativa no mundo do trabalho.
*Fazer com que os conteúdos escolares estejam em consonância com os conhecimentos prévios do educando, num processo de articulação de novos significados.
*Desenvolver a capacidade de investigação e da perseverança na busca dos resultados valorizando o uso de estratégias de verificação e controle de resultados.
* Promover o interesse pelos recursos tecnológicos utilizando diferentes fontes de informação para adquirir e construir conhecimentos.
 *Oportunizar aos educandos a liberdade de expressão de ideais, bem como o pluralismo de ideias e concepções de mundo.
 * Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos desenvolvendo a ato estima e a perseverança na busca de soluções.       
 *Identificar relações entre conhecimentos científicos, produção de tecnologia e condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução histórica.
*Utilizar as diferentes linguagens – verbais, matemáticas, gráficas, plásticas e corporais – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
*Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação (PCNs – introdução, 1997, p.107).
8 - OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO MÉDIO REGULAR :
De acordo com o Art. 35 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9.394/96, o Ensino Médio terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
 IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina.
8. 1- OBJETIVOS ESPECIFICOS DO ENSINO MÉDIO REGULAR:
            • Preparar o educando para que utilizando o conceito adquirido em sua formação estudantil, possa resolver os problemas gerados em seu cotidiano, contribuindo assim com o desenvolvimento cultural e social do meio em que vive;
 • Contribuir para que o educando ingresse em uma universidade;
• Interagir na preparação de nossos alunos para o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente;
• Oportunizar ao educando a liberdade de expressão de idéia bem como o pluralismo de idéias e concepções do mundo;Dar oportunidade para que jovens e adultos que não tiveram acesso à escolarização na idade propícia possam dar continuidade aos estudos;
• Preparar para o exercício da cidadania, formando cidadãos reflexivos e criativos.
• Proporcionar uma educação de qualidade eficaz.
Segundo a Lei 9394/96 (LDB) o Ensino Médio terá como finalidade:
I – A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;
II – A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e o pensamento crítico;
IV - A compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
9 - OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – PROJETO EJA:
 Oportunizar aos jovens e adultos a escolarização e/ou complementação dos estudos, nas etapas do Ensino Fundamental e Médio, visando a formação do cidadão consciente dos seus direitos e deveres, com condições efetivas de intervenção para a transformação da realidade local e da sociedade.
9.1-OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - PROJETO EJA:
Promover a formação do cidadão, considerando os eixos formadores do Ensino médio: Científico-cultural, político-econômico e tecnológico;
• Proporcionar uma Educação de Jovens e Adultos com metodologia específica;
• Garantir aos jovens e adultos a elevação da escolaridade e condições para a continuidade dos estudos;
• Oferecer e viabilizar o curso de Educação de Jovens e Adultos.
9.2– OBJETIVO GERAL DO CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS:
O Curso Normal em Nível Médio deverá preparar professores capazes de:
I - criar e desenvolver práticas educativas que considerem a inserção dos seus futuros alunos no mundo social, reconhecendo-lhes as diferenças socioculturais, respeitando suas identidades e direitos à cidadania;
II - avaliar diferentes realidades socioculturais e compreender sua interferência nas características específicas dos alunos;
III - analisar, no seu campo de trabalho, com fundamentação científica própria ao seu nível de formação, questões sociais, pedagógicas e administrativas;
IV - dominar conteúdos e desenvolver habilidades requeridas para o exercício da docência;
V - utilizar metodologias adequadas para construção, reconstrução e reorganização de saberes;
VI - promover reflexões contextualizadas sobre a prática, buscando causas de problemas do cotidiano escolar e participando da construção de soluções criativas, não só do ponto de vista da instituição formadora como da escola campo de estudo;
VII - avaliar a adequação das escolhas feitas no exercício da docência à luz do processo constitutivo da identidade cidadã de todos os integrantes da comunidade escolar, das diretrizes nacionais da educação básica e das regras da convivência democrática.
VIII - utilizar linguagens tecnológicas em educação, disponibilizando comunicação e informação para o acesso democrático a diversos valores e conhecimentos;
IX - compreender a gestão pedagógica no âmbito da educação escolar contextualizada;
X - utilizar a avaliação como recurso de diagnóstico para desenvolvimento crescente dos educandos e como meio de adequar, corrigir e aprimorar sua própria prática;
XI - integrar-se ao esforço coletivo de elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica da escola.

9.3- OBJETIVOS ESPECIFICOS DO CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS:
A formação de professores em nível médio, modalidade Normal, deve fundamentar-se nos princípios da ética da identidade, da política de igualdade e da estética da sensibilidade que regem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e assegurará o desenvolvimento conjugado de valores, conhecimentos, habilidades e competências gerais e específicas, mediante organização que integre uma sólida educação geral a uma consistente formação profissional.
Na organização do Curso Normal em Nível Médio, a escola tomará como objeto de análise:
I - os objetivos da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental;
II - as diretrizes e referências nacionais relacionadas aos níveis e modalidades de ensino em estudo;
III - as características individuais e socioculturais dos educandos, nas suas fases de desenvolvimento;
IV - o contexto escolar, com suas especificidades de organização, funcionamento e gestão;
V - a proposta pedagógica da escola e suas relações com a comunidade.
A organização curricular será estruturada em áreas ou núcleos, articulando teoria e prática de forma a considerar, na formação docente:
I - valores, conhecimentos e competências que assegurem a formação básica geral comum, a compreensão da gestão pedagógica no âmbito escolar e a produção de conhecimentos a partir da reflexão continuada sobre a prática;
II - situações de aprendizagem que permitam vivenciar experiências interdisciplinares e atividades curriculares diversificadas na organização do tempo e do espaço escolar;
III - condições para o desenvolvimento de capacidades e de atitudes de interação, comunicação, autonomia e responsabilidade que se efetivem por meio de ações sistemáticas e compartilhadas de produção coletiva.
A formação dos futuros professores deverá garantir o domínio dos conteúdos curriculares necessários à constituição de competências gerais e específicas, tendo como referências:
I - o disposto nos artigos nº  26, 27, 35 e 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de nº 9.394/96;
II - o estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica;
III - os conhecimentos de Filosofia, Sociologia, Antropologia, História e Psicologia aplicadas à Educação;
IV - os conhecimentos da Comunicação, da Informática, das Artes, da Cultura e da Linguística;
V - os Fundamentos da Didática e as Metodologias da Aprendizagem;
VI - os Fundamentos da Educação Especial;
VII - os conhecimentos sobre Gestão Escolar, incluindo Organização e Funcionamento da Instituição;
VIII - a Introdução à Pesquisa Educacional;
IX - a Prática da Formação.

FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA:
10- CONCEPÇÃO DE ESCOLA:

A sociedade como um todo está sempre passando por transformações. No entanto, na educação essas mudanças ocorrem lentamente. Frente a esta situação, a escola necessita repensar sua função, de modo a colaborar na construção de uma sociedade mais democrática e não excludente.
Para isso, a escola deve criar condições para que todos desenvolvam integralmente suas potencialidades e que tenham oportunidades de aprender os conteúdos necessários para o exercício da cidadania, a qual se “constitui no exercício de direitos e deveres que incluem perceber o outro como alguém que tem direitos iguais, apesar das diferenças” (Nunes, Denise. 1999 p.2) e que pressupõe a participação política, social e cultural em todos os níveis da vida cotidiana.
A escola se empenha na construção de uma prática pedagógica que prioriza o ensino do conhecimento científico aliado a compreensão histórica do contexto que o produziu, valorizando também os diferentes sentidos que cada sujeito pode atribuir-lhe, utilizando-se de conteúdos que vão além das disciplinas escolares e perpassam todas as áreas do conhecimento, como é o caso de temas como tecnologia, sexualidade, ética, educação ambiental, pluralidade, entre outros.
Desta forma, poderão contribuir para a formação de cidadãos conscientes, autônomos, participativos, críticos e criativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem.
De acordo com a Resolução nº 7 do CNE, de 14 de dezembro de 2010, “o cuidar e o educar, indissociáveis funções da escola, resultarão em ações integradas que buscam articular-se pedagogicamente no interior da própria instituição, e também externamente, com os serviços de apoio aos sistemas educacionais e com as políticas de outras áreas, para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões”.

10.1 – CONCEPÇÕES DE CONHECIMENTO:

Conhecimento é tudo o que o ser humano produz ao longo de sua existência. É histórico e cultural porque se transforma temporal e espacial, ou seja, cada tempo e lugar têm formas próprias de organizar a vida humana.
A produção e a apropriação do conhecimento se dão através da interação dos seres humanos entre si, com a natureza e com a cultura. Desta forma, a produção do conhecimento é um processo contínuo que está em permanente movimento.
A escola tem a função mediadora entre o conhecimento elaborado historicamente e os alunos e alunas, o que se concretiza através da aprendizagem de conceitos, hábitos, atitudes e procedimentos. É da escola a tarefa de aproximar os aprendizes do conhecimento científico, ao mesmo tempo em que favorece espaço para o desenvolvimento de pensamento.
A atitude crítica e reflexiva frente ao conhecimento que a sociedade disponibiliza, colabora para que os educandos exercitem a cidadania no espaço reservado às relações sociais mais amplas e exerçam o direito de se posicionar politicamente acerca dos caminhos escolhidos por um determinado grupo social.
A Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro considera o conhecimento como totalidade que se constrói e reconstrói com a participação de todos. Considera também que este todo é composto de partes que se inter-relacionam entre si. No entanto, cada uma das partes mantém especificidades que exigem instrumentos próprios de investigação, o que significa não reduzi-las à mesma coisa, mas compreender que dialogam entre si. Nesta perspectiva, nega-se a visão fragmentada do conhecimento, o que se estende para as disciplinas escolares. É desejável que a língua falada e escrita dialogue com o pensamento histórico e geográfico, por exemplo. Ou que a resolução de problemas se paute na aprendizagem da interpretação de textos; que a Biologia se apoie no conhecimento histórico; a arte na cultura; a geografia no poder político e econômico, e assim por diante.


10.2 – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO:

A Educação é um processo vivo e dinâmico que possibilita definir ações que visam à formação de um ser humano crítico, ativo e participativo, capaz de buscar soluções para as problemáticas do cotidiano.
Historicamente tem-se concretizado significativa exclusão de homens e mulheres na sociedade, aumentando assim as desigualdades sociais. Nota-se também, a luta e a tentativa da comunidade escolar num trabalho incessante para diminuir essas desigualdades. A escola, como mediadora do conhecimento, deve se colocar criticamente frente a esta realidade, atuando como agente de transformações sociais, o que significa construir estratégias para instrumentalizar seus alunos e alunas na luta contra esta situação.
Para tanto, faz-se necessário desenvolver na escola uma prática pedagógica que viabilize a Educação como um processo que contribua para a vida em sociedade e, para tal, deve proporcionar a efetivação da aprendizagem, estimulando o educando a se responsabilizar socialmente através de uma prática participativa constante. Desta forma, favorece-se a possibilidade de compreensão da totalidade da vida, abandonando a prática de propostas prontas e acabadas e engajando-se no processo de produção coletiva.
O trabalho coletivo pautado em objetivos e compromissos comuns é essencial para a formação de pessoas críticas e participativas, condição para a transformação da realidade e a inclusão de todas nos diferentes espaços sociais que colaborem com o desenvolvimento da cidadania. Só desta forma poderemos exercer outros direitos, tendo uma liberdade consciente.
10.3- CONCEPÇÃO DE ENSINO:
O ensino é uma forma sistemática de transmissão de conhecimentos utilizada pelos humanos para instruir e educar seus semelhantes, geralmente em locais conhecidos como escolas.
O ensino pode ser praticado de diferentes formas. As principais são: o ensino formal, o ensino informal e o ensino não-formal. O ensino formal é aquele praticado pelas instituições de ensino, com respaldo de conteúdo, forma, certificação, profissionais de ensino, etc. O ensino informal está relacionado ao processo de socialização do homem. Ocorre durante toda a vida, muitas vezes até mesmo de forma não intencional. O ensino não-formal, por sua vez, é intencional. Em geral é aquele relacionado a processos de desenvolvimento de consciência política e relações sociais de poder entre os cidadãos, praticadas por movimentos populares, associações, grêmios, etc. Os limites entre essas três categorias de educação não são extremamente rígidos, são permeáveis. Pois estamos aprendendo constantemente e por diferentes vias e agentes.
Há uma preocupação com ensino de qualidade mais do que com a educação de qualidade. Ensino e educação são conceitos diferentes. No ensino se organizam uma série de atividades didáticas para ajudar os alunos a que compreendam áreas específicas do conhecimento (ciências, história, matemáticas).
Na educação o foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade.
Fala-se muito de ensino de qualidade. Muitas escolas e universidades são colocadas no pedestal, como modelos de qualidade. Na verdade, em geral, não temos ensino de qualidade. Temos alguns cursos, faculdades, universidades com áreas de relativa excelência. Mas o conjunto das instituições de ensino está muito distante do conceito de qualidade.
    O ensino de qualidade envolve muitas variáveis:
·         Organização inovadora, aberta, dinâmica. Projeto pedagógico participativo.
·         Docentes bem preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente. Bem remunerados, motivados e com boas condições profissionais.
·         Relação efetiva entre professores e alunos que permita conhecê-los, acompanhá-los, orientá-los.
·         Infraestrutura adequada, atualizada, confortável. Tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.
·         Alunos motivados, preparados intelectual e emocionalmente, com capacidade de gerenciamento pessoal e grupal.
A concepção pedagógica da nossa escola parte de pressupostos construtivistas que consideram o diálogo entre os processos de ensino e de aprendizagem, articulando a ação intelectual do aluno, as particularidades de cada conteúdo de ensino e a intervenção do professor.
Para nós, o aluno não é um mero receptor de conteúdos, mas sim alguém que atua em seu processo de construção de conhecimento, atribuindo significado a tudo que aprende. Esta forma de aprendizagem favorece sua compreensão e leitura de mundo, possibilitando intervenções conscientes e intencionais.
Concebemos a Educação como um projeto político e social que considera os conteúdos como produtos sócio-culturais; o professor como agente mediador entre indivíduo, conhecimento e sociedade; e o aluno como agente transformador desta sociedade.
Em nossa missão de ensinar, buscamos continuamente o equilíbrio entre a formação em valores e a qualidade do ensino. Consideramos o aluno em suas necessidades individuais, sem perder de vista a sua inserção no coletivo. Acreditamos em limites com afetividade e praticamos valores éticos e morais, incentivando o diálogo constante e a reflexão contínua.

10.4 – CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM:

Aprendizagem, segundo Vygotsky é um processo contínuo de reconstrução do real e ocorre a partir da interação entre o sujeito e os instrumentos e símbolos presentes na realidade.
O processo de Aprendizagem inicia-se muito antes da educação formal. A criança já nasce num mundo social e desde o nascimento vai formando uma visão deste mundo, através da interação como o outro e da mediação de instrumentos simbólicos. O sujeito é capaz de aprender com o que o outro constrói, pois este se apresenta como modelo que instiga e desafia, ao possibilitar a afirmação ou a negação do conhecimento.
A construção do real (apropriação do conhecimento) se dá primeiro no plano intersubjetivo (entre as pessoas), para depois passar para o plano intra-subjetivo (internalização). Desta forma, processa-se do social para o individual, fazendo com que a aprendizagem impulsione o desenvolvimento.
É fundamental que o professor perceba o estágio em que o aluno se encontra (o que o aluno sabe no momento) e contribua para seu avanço através de atividades que exijam mais do que o aluno já sabe, viabilizando a aprendizagem significativa.
Neste sentido a Aprendizagem desencadeia um processo de acompanhamento permanente do processo de aprendizagem, que proponha desafios e atue na zona proximal, desenvolvendo competências como autonomia e criatividade no tratamento das questões presentes no cotidiano.
Diante dessas reflexões, a escola optou por adotar como concepção pedagógica de aprendizagem o sociointeracionismo, baseada na concepção filosófica histórico-materialista.

10.5- CONCEPÇÃO DE CURRICULO ESCOLAR:

A escola, não é apenas um espaço social emancipatório ou libertador, mas também é um cenário de socialização da mudança. Sendo um ambiente social, tem um duplo currículo, o explicito e o formal, o oculto e informal. A prática do currículo é geralmente acentuada na vida dos alunos estando associada às mensagens de natureza afetiva e às atitudes e valores. O Currículo educativo representa a composição dos conhecimentos e valores que caracterizam um processo social. Ele é proposto pelo trabalho pedagógico nas escolas.
Atualmente, o currículo é uma construção social, na acepção de estar inteiramente vinculada a um momento histórico, à determinada sociedade e às relações com o conhecimento. Nesse sentido, a educação e currículo são vistos intimamente envolvidos com o processo cultural, como construção de identidades locais e nacionais.
Hoje existem várias formas de ensinar e aprender e umas delas é o currículo oculto. Para Silva, o currículo oculto é “o conjunto de atitudes, valores e comportamentos que não fazem parte explícita do currículo, mas que são implicitamente ensinados através das relações sociais, dos rituais, das práticas e da configuração espacial e temporal da escola”.
Ao pensarmos no homem como um ser histórico, também refletiremos em um currículo que atenderá, em épocas diferentes a interesses, em certo espaço e tempo histórico.
Existe uma diferença conceitual entre currículo, que é o conjunto de ações pedagógicas e a matriz curricular, que é a lista de disciplinas e conteúdos do currículo.
O Currículo, não é imparcial, é social e culturalmente definido, reflete uma concepção de mundo, de sociedade e de educação, implica relações de poder, sendo o centro da ação educativa. A visão do currículo está associada ao conjunto de atividades intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo.
O currículo é um instrumento político que se vincula à ideologia, à estrutura social, à cultura e ao poder. A cultura é o conteúdo da educação, sua essência e sua defesa, e currículo é a opção realizada dentro dessa cultura.
As teorias críticas nos informam que a escola tem sido um lugar de subordinação e reprodução da cultura da classe dominante, das elites, da burguesia. Porém, com a pluralidade cultural, aparece o movimento de exigência dos grupos culturais dominados que lutam para ter suas raízes culturais reconhecidas e representadas na cultura nacional, pois por trás das nossas diferenças, há a mesma humanidade.
Há várias formas de composição curricular, mas os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam que os modelos dominantes na escola brasileira, multidisciplinar e pluridisciplinar, marcados por uma forte fragmentação, devem ser substituídos, na medida do possível, por uma perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar.

11 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

          A avaliação da aprendizagem deve “assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica.”.
          Para assumir essa função é preciso criar condições de intervenção de modo imediato e em longo prazo a fim de identificar as dificuldades e redimensionar o trabalho pedagógico, produzindo um novo paradigma de ensino e aprendizagem que “reprove a reprovação”, que a aprendizagem seja objetivo prioritário de professores e estudantes.
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se realizando o processo ensino-aprendizagem – tanto para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem o resultado de seu trabalho como para o aluno verificar o seu desempenho.
A avaliação será contínua e global, de modo a promover tanto a verificação de competências como da aprendizagem de conhecimentos, o que implica em uma reflexão crítica sobre as práticas do educando, avanços, resistências e decisões sobre o que fazer para superar os obstáculos.
A avaliação deve ser mais do que aferir uma nota, ela deve ser inclusiva, na medida em que a escola absorve a responsabilidade de não ser mais um fator excludente na sociedade; deve ser diagnóstica, porque verifica a real situação do aluno; e processual, porque não centraliza no aluno toda a responsabilidade, mas compreende a educação como um processo que envolve vários entes e fatores.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem considerará, no seu exercício, os seguintes princípios:
I – Aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem.
II – Aferição do desempenho do aluno quanto à apropriação de conhecimentos em cada área de estudos e o desenvolvimento de competências.
Em nossa escola, vários instrumentos e procedimentos avaliativos são utilizados pelos professores para assegurar se houve apropriação do conhecimento: a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, questionários, provas individuais, provas em dupla, prova oral, prova prática, pesquisas, trabalhos escritos, apresentação de trabalhos, tarefas de casa, debates, participação e produção em sala de aula.

12. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
12.1-AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR - CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO:
 A avaliação é um processo contínuo e cumulativo que envolve o educando, o docente e a escola a fim de verificar o desempenho do educando frente aos objetivos previstos.
A verificação do rendimento escolar, para fins de promoção, compreenderá a avaliação do aproveitamento do educando, bem como a apuração da assiduidade. O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem será bimestral, para o Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA. A avaliação do processo ensino-aprendizagem poderá seguir outra periodicidade quando se tratar de projetos.
O rendimento escolar será avaliado pelo aproveitamento do educando, através de técnicas e instrumentos de avaliação diversos, tais como:
 a)observação diária do docente;
 b)trabalhos de pesquisa individual ou coletiva;
 c) testes, provas orais ou escritas;
 d) resoluções de exercícios;
 e) planejamento, execução e apresentação de experiências ou projetos;
 f) relatórios;
 g) trabalhos práticos;
          h) outras técnicas e/ou instrumentos que o docente julgar conveniente.
Os instrumentos de avaliação deverão ser variados e utilizados como meio de verificação que levem o educando ao hábito de pesquisa, à reflexão, à iniciativa e à criatividade.
Todo resultado de avaliação deverá ser mostrado aos educandos e as respectivas correções esclarecidas pelo docente, logo após a sua realização, para que os mesmos conheçam o seu desempenho.
Bimestralmente o docente deverá realizar no mínimo 03 (três) tipos de avaliações. E a media bimestral será a somatória das avaliações I, II, III. O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem adotado pela escola deverá ser explicado aos educandos e responsáveis, quando do ingresso na mesma. Bimestralmente, as médias serão entregues na secretaria, expostas nos site da SEE, através do boletim online e registradas na Secretaria, de acordo com os prazos estipulados no Calendário Escolar.
O registro do rendimento escolar será expresso em notas de 0 (zero) a 25 (vinte e cinco ), devendo ser arredondada em caso de fracionamento  decimal.
Este registro poderá ser expresso de forma diversa quando se tratar de projetos.
A média bimestral deverá ser a média das avaliações de diferentes atividades realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem.

12.2-  RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:
              A EE Dr. Antônio Ribeiro proporcionará Recuperação Paralela e Bimestral  de Estudos durante o ano letivo com a finalidade de melhorar o desempenho escolar dos educandos. A Recuperação de Estudos deve ser entendida como processo didático-pedagógico que visa oferecer novas oportunidades ao educando para superar defasagens ao longo do processo ensino aprendizagem. A prática de Recuperação de Estudos para suprir as defasagens do processo ensino-aprendizagem será adotada no transcorrer do próprio bimestre. Os educandos que apresentarem necessidade de Recuperação de Estudos no bimestre serão convocados pelos docentes e deverão realizar atividades que venham sanar a deficiência apresentada.
A recuperação processar-se-á:
 I – continuamente:
a) na ação permanente em sala de aula, pela qual o professor, a partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento aos alunos que dele necessitarem, através de atividades diversificadas;
b) no trabalho pedagógico da escola como um todo.
II – paralelamente: através de comunicação formal a  ser dada para o responsável do aluno, se menor, ou ao próprio aluno, se maior na seguinte conformidade:
a)quando houver condições, na própria escola, em horários diverso das aulas regulares, com freqüência obrigatória.
b) Em local diverso, através de estudos complementares.

13. CONSELHO DE CLASSE:
            O Conselho de Classe tem caráter deliberativo, sendo um momento de reflexão, avaliação, decisão, ação e revisão do processo ensino-aprendizagem e deverá constar no Calendário Escolar.
O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza deliberativa em assuntos didático–pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem em que todos os sujeitos que constituem a escola avaliam, tomam decisões, resignificam as ações e dinâmicas didático-pedagógicas.
É o fórum privilegiado para registrar os conteúdos aprendidos e os em defasagem, além do registro da nota.
O Conselho de Classe terá como finalidades:
a) avaliar o desempenho escolar da turma e dos educandos individualmente, a relação docente/educando, o relacionamento entre os próprios educandos e questões referentes ao processo pedagógico, no decorrer de cada bimestre do ano letivo;
 b) encaminhar ações pedagógicas a serem adotadas, visando o estudo e a prática de alternativas pedagógicas que possibilitem melhoria no desempenho do educando;
 c) deliberar a respeito da avaliação final dos alunos, considerando o parecer do conjunto de docentes das disciplinas da turma. As decisões e encaminhamentos do Conselho de Classe devem ser viabilizados e efetivados pelos setores responsáveis.
Toda alteração de nota e/ou frequência motivada por erro involuntário do docente ou por revisão de provas, que interfira na decisão do Conselho de Classe, este deverá ser reconvocado e o resultado da sua decisão ser encaminhado à Secretaria Escolar.
O Conselho de Classe será constituído pelos docentes da turma, direção, coordenação e secretária. As reuniões de Conselho de Classe deverão realizar-se com a presença de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Na impossibilidade de um dos participantes se fazer presente, deverá encaminhar à coordenação do Conselho de Classe os registros e a decisão referentes a sua avaliação. Não havendo quórum para a realização do Conselho de Classe, o mesmo será cancelado e, posteriormente, será marcada nova data e horário. Os encaminhamentos feitos em cada Conselho de Classe deverão ser levados à turma pelo Coordenador.
O planejamento do Conselho de Classe deverá ser realizado pelo Setor Pedagógico da escola e terá objetivos diferenciados em cada bimestre.
Ele deve ser precedido por um momento preparatório, para discussão dos critérios que orientam a avaliação e finalizado com o encaminhamento das sugestões.
O Conselho de Classe tem sob sua responsabilidade:
Nos casos em que ocorram irregularidades ou dúvidas por parte dos alunos, pais ou responsáveis, quanto aos resultados obtidos, analisar o pedido de reconsideração dos pareceres;
Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo Projeto Político- Pedagógico;
Acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
Avaliar os resultados da aprendizagem do aluno, na perspectiva do processo de apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da prática pedagógica.
Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, decidindo pela revisão da nota ou anulação e repetição de testes, provas e trabalhos destinados à avaliação do rendimento escolar emitidos pelo Conselho de Classe, nos casos relacionados no inciso anterior e esgotadas todas as possibilidades de solução para o problema, consultar a instância superior imediata para a decisão final;
Avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento dos objetivos e das estratégias de execução da programação com vistas à melhoria do processo ensino- aprendizagem;
Responsabilizar o professor de cada disciplina, ao término do Conselho de Classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e freqüência, adotado pela rede estadual de ensino a ser entregue na Secretaria da Unidade Escolar;
Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento dos alunos na turma;
Estabelecer planos viáveis de recuperação contínua e paralela dos alunos, em consonância com o Projeto Político- Pedagógico;
Assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação, classificação e reclassificação quando se fizer necessário, atendendo a legislação específica.
A coordenação do Conselho de Classe em planejamento, execução, avaliação e desdobramento estarão a cargo dos Especialistas em Assuntos Educacionais, juntamente com a Direção;
O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em cada bimestre em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir, sem prejuízo do referido Calendário Escolar;
A convocação para as reuniões será feita através de aviso afixado ao quadro mural e/ou em livro de avisos, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de registro em livro- ponto;
Nas  reuniões do Conselho de Classe serão lavradas ata para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
O Conselho de Classe nesta Unidade de Ensino será realizado, por turma, bimestralmente, nos períodos que antecedem ao registro definitivo do rendimento dos alunos no processo de apropriação de conhecimento e desenvolvimento de competências.
Segundo a Legislação Vigente, o Conselho de Classe deve ser composto por professores, direção, pais e alunos. Desta forma, os conselhos ordinários serão realizados com estes segmentos, buscando-se sempre aperfeiçoar o tempo preservando a qualidade e a maior participação de todos, principalmente dos pais.
Neste ano o conselho de classe acontecerá da seguinte forma:
1º bimestre – professores, equipe diretiva e pedagógica.
2º bimestre – professores, equipe diretiva e pedagógica, pais e alunos.
3º bimestre – professores, equipe diretiva e pedagógica.
4º bimestre – professores, equipe diretiva e pedagógica.

14 – VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR:
14 - FREQÜÊNCIA, APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO:
O educando que, seguidos todos os procedimentos bimestrais, obtiver o somatório de 50,0 pontos, estará automaticamente aprovado. O educando que não obtiver essa média, os pais deverão estar cientes disto e que conseqüentemente o educando deverá passar pelos estudos de Recuperação.
O educando que não atingir a média em três ou mais disciplinas, após a Prova Final, estará reprovado. O educando que não realizar as provas nos dias previstos deverá trazer justificativa para o (a) Coordenador (a), até 48 (quarenta e oito) horas após seu retorno a escola, sob pena de perder o direito de realizá-las.
A aprovação do educando também dependerá da frequência exigida pela legislação vigente, ou seja, comparecer no mínimo a 75% do total das aulas previstas.
O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem adotado pela escola deverá ser explicado aos educandos e responsáveis, quando do ingresso na mesma. Bimestralmente, as médias serão entregues na secretaria, expostas nos site da SEE, através do boletim online e registradas na Secretaria, de acordo com os prazos estipulados no Calendário Escolar.
O registro do rendimento escolar será expresso em notas de 0 (zero) a 25 (vinte e cinco ), devendo ser arredondada em caso de fracionamento  decimal. Este registro poderá ser expresso de forma diversa quando se tratar de projetos.
A média bimestral deverá ser a média das avaliações de diferentes atividades realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem.

15- ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
15.1- CURRICULO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO:
O Currículo é elaborado levando em conta a realidade do educando, suas reais necessidades. O currículo faz parte da vida prática, não de forma irreal, mas com sentido, o aluno faz parte do sistema em que está inserido.
 A escola é o espaço da produção do conhecimento sistematizado e sem perder de vista sua contextualização histórica e cultural, atua como coadjuvante da transformação social.
Os conteúdos são considerados como meios para o desenvolvimento de capacidades que lhe permita usufruir os bens culturais, sociais e econômicos.
Os componentes curriculares encontram-se articulados num mesmo caminho teórico e a prática pedagógica alicerçada numa visão crítica da educação A estrutura curricular foi elaborada fundamentada nos princípios e diretrizes que embasam a Proposta Pedagógica da Escola, nas finalidades propostas pela Lei de Diretrizes e nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, no Fortalecimento de laços de solidariedade e de tolerância recíproca, de formação de valores, da formação ética, do aprimoramento do individuo como pessoa humana, e o preparo para o exercício da cidadania.
 O currículo do Ensino Fundamental é organizado por componentes curriculares, considerando os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, como também, os princípios dos direitos e deveres da cidadania e do respeito á ordem democráticas, os princípios da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
 O currículo do Ensino Médio será pautado em três eixos que contribuem para formação do cidadão:
I – Formação cultural – visa à apropriação dos elementos culturais produzidos pelo homem e à consciência da produção cultural de um povo para a compreensão de novos princípios e valores sociais;
II – Formação Econômica – visa o domínio de fundamentos históricos que regem as relações de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais e espirituais na sociedade contemporânea;
 III – Formação Política – visa à intervenção e posicionamento dos educandos e educadores frente às diferentes situações sociais.
A EJA( Educação de Jovens e Adultos )  criada a partir da necessidade da continuidade dos estudos dos que não tiveram acesso na idade própria, considerando as características do alunado, seus interesses, condições de vida e trabalho.
 O currículo da EE Dr. Antonio Ribeiro traz em sua raiz a interdisciplinaridade, conhecimentos estes que se inter- relacionam, contrastam-se, complementam-se, ampliam-se, influem uns nos outros.
A unidade escolar terá uma base nacional comum, trata-se de um conjunto de matérias consideradas obrigatórias para todos os educandos do Ensino Fundamental e Médio, acrescido de uma língua estrangeira, relacionando-se estes conhecimentos nas reais necessidades e expectativas dos educandos, bem como na disponibilidade de profissional habilitado. Operacionalizará conforme as legislações emanadas do Conselho Estadual de Educação, das Resoluções em vigor que está mais bem detalhado no Regimento Escolar. Dentre estes destacamos: 1. Matrícula inicial 2. Matrícula 2.1-critérios de matrícula 2.2-matrícula por transferência 2.3-transferência 3. Classificação 4. Aceleração escolar 5. Avanço escolar 6. Critérios de agrupamento de alunos nas salas de aula 7. Adaptação 8. Aproveitamento de estudo 9. Avaliação 10. Recuperação da Aprendizagem 11. Apuração do Rendimento Escolar
Em sintonia com o moderno pensamento pedagógico, que propõe uma visão integrada do conhecimento e um foco em ações interdisciplinares, o currículo do Ensino Fundamental e Médio está estruturado através dos seguintes áreas: Linguagens (Português, Literatura, Redação e  Inglês/Espanhol), Artes (Plásticas, Cênicas, Música, Dança), Ciências Naturais (Física, Química, Biologia), Ciências Humanas e Sociais (História, Geografia, Sociologia ), Corpo e Mente (Educação Física, Filosofia, Ensino Religioso) e Matemática. Os componentes obrigatórios de Educação Ambiental, Programas de Saúde, Dependência Química e Uso de Drogas, História e Cultura Afro-brasileiras, Estatuto da Criança e do Adolescente encontram-se integrados aos conteúdos das diversas áreas e são tratados como temas transversais.
15.2 – PROPOSTA METODOLOGICA:
Queremos que nossos educandos possam ser mais gente e não apenas sabedores de competências e habilidades técnicas. Eles precisam aprender a falar, a ler, a calcular, confrontar, dialogar, debater, dialogar, sentir, analisar, relacionar, celebrar, saber articular o pensamento e o seu próprio sentimento,sintonizados, com a sua história de vida , ou seja, cidadãos conscientes e capazes de interagir na sociedade.
Temos uma grande preocupação com a aprendizagem de habilidades, conhecimentos práticos, que somente ações concretas podem proporcionar. Queremos um método que ensine não só a dizer, mas também a fazer, nas varias dimensões da vida humana. A participação coletiva provoca os educandos a vivências e assegura aos mesmos o direito de ter vez e voz no cotidiano educativo. Os métodos de ensino ou a didática utilizada pelos educadores devem incentivar os  educandos a se assumirem como sujeitos do processo ensino-aprendizagem: que têm opiniões próprias, posições,  contestações, questionamentos, dúvidas, entre si, com os educadores, pais e outros.O dia-a-dia escolar deve ser espaço de concentração para o estudo, mas também da fala, da discussão, da expressão de sentimentos.A educação não é obra apenas da inteligência, do pensamento, é também da afetividade, do sentimento. E é esta combinação que precisa estar tanto no ato de educar, como no de ser educado e deve ser o pilar da relação educador-educando, sustentado pelo companheirismo e pelo respeito no sentido mais profundo e libertador da palavra.
Queremos que o nosso educando seja capaz de:
•sentir indignação diante de injustiças e de perda da dignidade humana,
•apresentar companheirismo e solidariedade nas relações entre as pessoas; bem como respeito às diferenças culturais, raciais e estilos pessoais;
•planejar atividades e dividir tarefas, tendo disciplina no trabalho e no estudo;
•demonstrar sensibilidade ecológica e respeito ao meio ambiente;
•praticar o exercício permanente da crítica e da autocrítica, bem como a criatividade e o espírito de iniciativa diante dos problemas;
•sonhar, de partilhar o sonho e as ações de realizá-la;
•demonstrar atitude de humildade, mas também de autoconfiança.

15.3 - TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS:
A escola segue algumas matrizes pedagógicas que norteiam nossa prática e vivências fundamentais neste processo de humanização das pessoas, que também chamamos de educação.

·         PEDAGOGIA DA ORGANIZAÇÃO COLETIVA :
Nossa escola tem como desafio permanente difundir novas relações de trabalho, pelo jeito de dividir tarefas e pensar no bem estar do conjunto e da comunidade escolar. A escola se organiza coletivamente através de novas relações sociais que produz e reproduz valores, alternando comportamentos, costumes e idéias.Construindo a aprendizagem organicamente coletiva torna o espaço escolar uma janela aberta para a visão de um mundo novo, e de uma cultura de pensar no bem de todos.
·         PEDAGOGIA DE PROJETOS :
Pela realização de projetos interdisciplinares nossa escola acredita que o educando compartilha conhecimentos, cria habilidades e forma consciência. Em si o Projeto já é uma potencialidade pedagógica, e a escola torna-o mais plenamente educativo, à medida que ajudamos nossos educandos a perceber o seu vínculo com as demais dimensões da vida humana.

·         PEDAGOGIA DA ESCOLHA :

Dizemos que há uma pedagogia da escolha á medida que reconhecemos que a comunidade escolar se educa se humaniza mais quando exercita a possibilidade de fazer escolhas e refletir sobre elas. Ao ter que assumir a responsabilidade pelas próprias decisões os indivíduos do processo educativo aprendem a dominar impulsos, influências, e aprendem também que a coerência entre valores que defende com as palavras e os valores que efetivamente se vive, é um desafio sempre em construção vivido na escola.

16 -  METAS E AÇÕES:

16.1- METAS :

·         Construir ambiente educativo onde todos os segmentos da comunidade escolar sintam-se responsáveis pelo processo educativo e pela conservação do patrimônio escolar.
·         Conscientizar da importância do estudo, como fonte de conhecimento e  auto-afirmação; -
·         Estimular a participação da comunidade nas ações da escola;
·         Ser espaço de interação e discussão conduzindo na busca de alternativas;
·         Ter todos as crianças em idade escolar, freqüentando a escola;

16.2 - AÇÕES :

·         Realização de reuniões com todos os segmentos da comunidade escolar para organização das atividades escolares;
·         Realização de momentos cívicos semanalmente para entoação dos hinos Nacional, do Estado, do Município e da Escola;
·         Realização, pelos alunos com o auxílio dos professores, de peças teatrais, declamação de poemas, dança; contribuindo para o enriquecimento da cultura.
·          Limpeza semanal no pátio da escola;
·          Mutirão de limpeza durante o ano letivo;
·          Realização de reuniões com o Colegiado  Escolar;
·         Realização de reuniões com o Circulo de Pais e Mestres;
·         Realização de palestras com o Conselho Tutelar, psicológicos e pessoas da comunidade;
·         Coleta de doações para Entidades Assistenciais ( Ação Solidária )
·         Realização de eventos para a aquisição de recursos, a fim de realizar passeios educativos;
·         Organização de prestações de contas à comunidade escolar.
·         Outras que se fizerem necessárias.

17-  AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM:

Entendemos a avaliação como um processo contínuo e cumulativo, contextualizado por toda a comunidade escolar. São realizadas práticas avaliativas diagnósticas, investigativas, participativas, levando em consideração o aluno como um todo, sua bagagem cultural e as diferenças individuais.
O educando que, seguidos todos os procedimentos bimestrais, obtiver nos bimestres o somatório de 50,0 pontos, estará automaticamente aprovado. O educando que não obtiver essa média,  os pais deverão estar cientes disto e que conseqüentemente o educando deve estudar mais. O educando que não atingir a média em três ou mais disciplinas, após a Prova Final, estará reprovado. O educando que não realizar as provas nos dias previstos deverá trazer justificativa para o (a)Coordenador (a), até 48 (quarenta e oito) horas após seu retorno a escola, sob pena de perder o direito de realizá-las. A aprovação do educando também dependerá da freqüência exigida pela legislação vigente, ou seja, comparecer no mínimo a 75% do total das aulas previstas.




17.1- EXPRESSÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO:

A avaliação é realizada de forma constante e contínua no decorrer de todo o ano letivo, através das verificações dos conteúdos que estão sendo estudados nas seguintes formas: Avaliação somativa, um dos exemplos mais conhecidos é a prova objetiva (os mais variados tipos de testes, relatórios, questionários) e Avaliação formativa, que pretende acompanhar o processo de aprendizagem, o crescimento e a formação dos alunos,  através de observação diária dos mesmos.


17.2-ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO:

A avaliação como já descrevemos é processo continuo, devendo prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Com base neste pensamento o estudo de recuperação é oferecido a todos os educandos, sempre que o educador notar deficiências no processo é paralelo.

17.3-CONTROLE DE FREQUÊNCIA:

Um educando será promovido para a série seguinte se tiver freqüência igual ou superior a (75%) setenta e cinco por cento da carga horária anual. O controle de freqüência é registrado em livros de registro diários, de uso dos educadores, os quais ficam arquivados ao final do ano letivo, na Secretaria da escola.Quando as faltas do educando gerarem perigo de reprovação, os pais serão convocados para reunião na escola e serão comunicados  da possibilidade de reprovação do(a) filho(a). Caso as faltas continuem, o caso é encaminhado ao Conselho Escolar. Se assim mesmo o problema continuar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, a fim de que o mesmo tome as providências de acordo com a lei vigente.
17.4-DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR :

Ao término do ensino fundamental e médio a escola conferirá o histórico escolar em duas vias.

18 - O RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE ESCOLAR:
É notório que o desempenho dos alunos é melhor em Escolas nas quais os pais participam ativamente da vida escolar  dos seus filhos.Dessa forma esta escola estabelecerá contatos diretamente com os pais a fim de informá-los do rendimento escolar de seus filhos bem como dos resultados da avaliação externa da escola. São estratégias fundamentais de colaboração e relacionamento e com a comunidade escolar:
• A participação na Construção e Implementação do Projeto Político Pedagógico da Escola.
• Acompanhar o processo de Aprendizagem dos filhos.

18.1- NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR:

Buscando a plena qualidade no processo ensino-aprendizagem, a Escola Estadual Dr. Antonio Ribeiro estabeleceu NORMAS DISCIPLINARES e COMPORTAMENTAIS adequadas para o ambiente escolar.
O cumprimento destas normas visa diminui as tensões geradas por diferentes regras de costumes familiares, favorecendo a harmonia e a satisfação nas relações interpessoais.
A adesão às normas é obrigatória a partir do momento em que o aluno é matriculado na escola. Portanto, é importante que o responsável leia atentamente todas as normas e cobre dos filhos o seu cumprimento integral.

Constituirão direitos dos alunos:
·          Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
·         Ser respeitado na sua condição de ser humano, sem sofrer qualquer discriminação de caráter religioso, político, racial ou sexual.
·          Ser ouvido, interpretado e atendido em suas solicitações coerentes e justas.
·         Adquirir os conhecimentos necessários para o exercício da cidadania, recebendo ensino de qualidade.
·         Tomar conhecimento das disposições do Projeto Político Pedagógico e funcionamento da Unidade Escolar.
·         Organizar e participar de agremiações estudantis.
·         Fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas neste Projeto Político Pedagógico.
·         Tomar conhecimento do seu rendimento escolar e da sua freqüência, através do boletim ou caderneta escolar.
·          Conhecer os critérios de avaliação adotados pela escola.
·         Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.
·         Solicitar revisão de provas, a partir da divulgação das notas.
·          Requerer a própria transferência ou cancelamento de matrícula, quando maior de idade, ou transferência, através do pai ou responsável, quando menor de idade.
·         Solicitar auxílio dos professores quando encontrar dificuldades no seu trabalho escolar.
·         Justificar suas faltas, dentro dos critérios estabelecidos pela escola.
·         Ter oportunidade de realizar e/ou entregar trabalhos de avaliação em época especial, por motivo de força maior (doença, licença gestação) com a devida comprovação ou quando estiver representando a escola em eventos (jogos, feiras, viagens).
·          Apresentar sugestões relativas aos conteúdos programáticos desenvolvidos pelo professor, com o objetivo de aprimorar o processo ensino-aprendizagem.
·         Reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular.
·         Discutir com a Direção os problemas, as dificuldades pessoais e os relacionados ao processo ensino-aprendizagem, propondo soluções.

CONSTITUIRÃO DEVERES DOS ALUNOS :
·          Cumprir as disposições do Projeto Político Pedagógico, no que lhe couber.
·         Tratar com respeito todos os servidores e colegas da Unidade Escolar.
·          Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares.
·         Acatar as normas e disposições emanadas da Direção da escola.
·         Estar munido do material didático solicitado pelos professores.
·         Participar das atividades programadas e desenvolvidas pela Unidade Escolar.
·          Cooperar na manutenção da higiene e conservação das instalações escolares.
·          Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade.
·         Indenizar o prejuízo, quando produzir dano material à Unidade Escolar ou a objetos de propriedade de colegas e funcionários.
·         Justificar a direção e ao professor, mediante atestado médico ou declaração dos pais e responsáveis, a ausência nas aulas, em provas ou entrega de trabalhos na data prevista.
·          Usar uniforme escolar, em conformidade com a decisão tomada em Assembléia pelos Pais e Professores desta Unidade Escolar registrada em Ata e com a legislação vigente.
·          Apresentar justificativa por escrito e assinada pelos pais ou responsáveis, quando não estiver usando uniforme. Neste caso, a escola emprestará uniforme para que o aluno freqüente as aulas normalmente naquele dia.
·          Permanecer na escola durante todo o horário escolar, só podendo sair da mesma com autorização dos pais ou responsáveis.
·          Colaborar com o bom andamento das aulas, ocupando-se, durante os trabalhos escolares, apenas com assuntos a eles pertinentes.
·         Em incidentes em onde houver a explícita conivência da turma, todo ela será responsabilizada, mesmo que o ato tenha sido provocado por um ou mais alunos.

É VEDADO AO ALUNO :
·         Entrar na sala ou dela sair, sem a permissão do professor.
·         Ausentar-se da Escola, em horário escolar, sem expressa autorização da Direção.
·         Chupar balas, chicletes ou comer na sala de aula.
·         Trazer para a escola material de qualquer natureza, estranho às atividades escolares.
·         Trazer e/ou consumir bebidas alcoólicas e refrigerantes ou fumar nas dependências da escola, de acordo com a Lei.
·          Promover jogos, vendas ou campanhas de qualquer natureza na escola.
·         Fazer-se acompanhar, sem prévia autorização, de elementos estranhos à escola.
·         Danificar os bens patrimoniais da escola ou dos colegas.
·         Portar armas brancas ou de fogo, bem como instrumentos que possam ser utilizados para fins agressivos.
·         Praticar namoro acompanhado de atos inadequados ao ambiente escolar (beijos na boca, carinhos exagerados e ato sexual).
·          Agredir fisicamente ou verbalmente colegas, professores e funcionários da escola.
·          Expor colegas, funcionários e professores a situações vexatórias.
·         Impedir a entrada de colegas no estabelecimento ou incitá-los à ausência coletiva.
·         Usar de qualquer meio fraudulento nos trabalhos, provas e documentos escolares.
·         Alterar, rasurar, suprimir ou acrescentar anotações lançadas nos documentos escolares, inclusive provas e trabalhos.
·         Praticar atos violentos ou perigosos, promover algazarras nos corredores, pátios e imediações da escola, durante os períodos de aula ou fora dele.
·          Praticar atos ofensivos à moral e aos bons costumes.
·         Vir na escola em período oposto ao seu horário de aula, sem prévia autorização da Direção.
·         Divulgar negativamente, por meio de qualquer meio de publicidade assuntos que envolvam direta ou veladamente o nome da escola, de professores ou funcionários.
·         Usar celulares, aparelhos de MP3 ou similar, durante o período das aulas.
·         Apresentar-se alcoolizado ou sob efeito de quaisquer outros produtos que causem alterações ao comportamento.
·         Trajar no ambiente escolar, minissaias, miniblusas ou outros trajes inadequados ao ambiente escolar.

PROCEDIMENTOS EDUCATIVOS QUE PODERÃO SER APLICADOS AOS ALUNOS :
Pela inobservância dos deveres previstos neste Projeto Político Pedagógico e, conforme a gravidade ou reiteração das faltas e infrações serão aplicadas as seguintes medidas disciplinares:
a) Advertência verbal - a aplicação da medida de advertência será executada pelo professor, pela direção ou por outro funcionário desta Unidade Escolar que esteja presente ou venha a ser informado das faltas ou infrações;
b) Advertência oral e por escrito – anotada em instrumento próprio.
c) Advertência escrita e comunicada aos pais ou responsáveis - será executada pela direção ou pelo professor nos casos de reincidência e/ou de acordo com a gravidade do ocorrido;
d) Exigência de comparecimento do pai ou responsável - idem ao item anterior;
e) Suspensão – É uma medida disciplinar aplicada conforme a gravidade do ocorrido aos alunos do Ensino Médio. A suspensão
das aulas poderá ser de um, dois ou três dias consecutivos e será aplicada pela Direção da Escola. No tempo em que o aluno
estiver cumprindo esta medida, não poderá participar das aulas, nem fazer-se presente no recinto escolar. O mesmo não terá
direito de fazer posteriormente provas ou trabalhos ocorridos neste período.
Obs: Quando for aplicada esta sanção, será obrigatória a presença dos pais ou responsáveis, que deverão trazer em mãos e
assinado o documento emitido pela escola comunicando a suspensão.
Esgotadas as medidas anteriores, a direção fará os devidos encaminhamentos ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente ou outros órgãos competentes, e poderá, em última instância, aconselhar a transferência do aluno para outro estabelecimento de ensino.
A Escola, reunida em Conselho, poderá criar mecanismos para coibir comportamentos individuais ou coletivos que venham a prejudicar o processo ensino-aprendizagem e as normas da escola, ou outros atos ocorridos no recinto da escola que não estão relacionados nos itens anteriores.
A Direção da Escola pode tomar, a qualquer tempo, medidas cabíveis nos casos de indisciplina, sempre em consonância com este PPP, para um melhor relacionamento entre discentes, docentes e Direção.
As medidas disciplinares aplicadas ao corpo discente não serão registradas em seu Histórico Escolar, devendo apenas constar nos assentos escolares.
Os alunos que porventura não quiserem participar de alguma atividade promovida pela escola, que conste como dia letivo e para a qual tenha sido oferecido transporte escolar e não apresentar mediante isso nenhuma justificativa ficará impedido de participar de eventos.  A mesma medida será aplicada àqueles que tiverem mais de três registros de ocorrência no  ano letivo, por indisciplina ou mau comportamento.

19- BULLYING ESCOLAR:

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder Público, assegurar, com absoluta prioridade, todos os direitos infanto-juvenis fundamentais, como o direito à vida, à saúde, à educação, à dignidade, ao respeito e à liberdade, entre outros. Nesse sentido a escola deve ter regras claras contra o Bullying, que façam com que todos saibam diferenciar entre brincadeiras e bullying; desenvolver programas antibullying que envolvam a equipe de ensino e a comunidade escolar, em parceria com outras entidades; estimular a discussão do tema entre o corpo docente, pais e alunos, com atividades que trabalhem o respeito e a tolerância às diferenças individuais e socioculturais.

19.1- ATITUDES DA ESCOLA:
·         Esclarecimento para os alunos
·         Esclarecimento para os pais
·         Espaço para denúncias
·         Maior circulação de professores e direção pela escola
·         Atenção constante
·         Fazer cumprir as regras
·         Colocar esse assunto em discussão  na escola
·         Trabalho constante sobre este tema
·         Estabelecimento de penas para os que descumprirem as regras.


19.2 - REGRAS ANTI-BULLYING (PENALIDADES):
1) Registro do ocorrido:
· Ouvir as pessoas envolvidas.
· Refletir sobre a atitude e sugerir pedido de desculpas.
· Dependendo da gravidade do ocorrido, chamar os pais ou responsáveis dos alunos envolvidos.
2) Em casos de Reincidência:
· Chamar os pais ou responsáveis e aplicar uma pena alternativa* ao aluno ou alunos.
3) Segunda Reincidência:
· Comunicar pais e Conselho Tutelar e aplicar pena alternativa*.

19.3- PENAS ALTERNATIVAS:
· Ajudar em alguma atividade na escola.
· Fazer um trabalho sobre BULLYING e apresentar para a Equipe Diretiva.

20- MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:

      Esse monitoramento e a avaliação perpassam todo o processo de revisão e/ou reestruturação do Projeto Político
Pedagógico,consiste em analisar os objetivos e as metas para a tomada de decisões ao longo do ano letivo.
      É preciso registrar as seguintes atividades:
• Avaliação geral – todos os envolvidos na Escola, especialmente ao final do ano;
• Análise e interpretação dos resultados da aprendizagem dos alunos e das ações desenvolvidas.

21- CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Este projeto político pedagógico só se tornará viável a partir do construir e reconstruir nossas ações em conjunto. Nesse sentido direção, especialistas, professores, funcionários, pais e alunos deverão avaliar, reavaliar, construir, reconstruir, refletir, propor ações, redimensionar os caminhos para que os objetivos aqui propostos sejam realmente alcançados.
Serão necessários vários momentos de reflexão, análise e socialização para que possamos avaliar nossa prática educativa:
  • Como estamos caminhando?
  • Estamos no caminho certo?
  • Quais são os nossos indicadores de qualidade?
  • São positivos ou negativos?
  • O que precisamos melhorar?
  • Em que precisamos melhorar?
  • Enfim, esta proposta pressupõe um trabalho coletivo, pois, como diz João Cabral de Melo Neto: UM GALO SOZINHO NÃO TECE UMA MANHÃ.
Para que essa proposta tenha êxito é preciso que cada um faça a sua parte na grande tapeçaria da escola e da
Educação, pois “O mundo é uma incrível tapeçaria não realizada e só você pode preencher aquele pequeno espaço que é seu”. LÉO BUSCAGLIA.


Guarda-Mor, 21 de Dezembro de 2012
            Zilda Maria da Silva –
 Diretor

22- ANEXOS:
• Calendário Escolar;
• Organização do tempo e do espaço escolar;
• Quadro de Turmas e Alunos;
• Formas de enturmação dos alunos;
• Merenda escolar;
• Estrutura Física;
• Planos de professores;
• Plano de Intervenção Pedagógica;
• Planos dos demais servidores da Escola;
• Cronograma das atividades da Escola;
• Cronograma de atividades do PPP por segmento (pais, alunos, professores e outros).