PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ESTADUAL DR. ANTÔNIO ANTÔNIO ANO: 2013
EQUIPE PEDAGÓGICA
Diretor (a):
ZILDA
MARIA DA SILVA
Vice-Diretores:
JÚLIA
MARIA FELIX TOSTA
CÁSSIA
DIAS DE OLIVEIRA
Especialistas:
TEREZINHA
ANASTÁCIA OLIVEIRA
THALITA NAZAR GONÇALVES
“Não
é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na
ação-reflexão!”
Paulo Freire
COMPROMISSO DO
EDUCADOR ÉTICO NA SUA PRÁTICA:
•
Eliminar
as formas de coação e abrir espaço para os procedimentos cooperativos.
•
Colocar
o desempenho do aluno como foco do planejamento escolar.
•
Fazer
do respeito ao direito de ser diferente uma prática rotineira.
•
Acreditar
que todos aprendem e que há diferentes caminhos para aprender.
•
Falar
da utilidade dos conhecimentos, mas, acima de tudo, da beleza dos mesmos.
•
Reconhecer
que a felicidade e a aprendizagem dos alunos são as metas fundamentais.
1-
INTRODUÇÃO :
A Proposta Política
Pedagógica da Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro está sendo reestruturada para
atender as novas demandas, necessidades e adequações às exigências do mundo
atual. Sendo assim esta Proposta Pedagógica é um documento aberto que
freqüentemente sofrerá mudanças, pois deverá acompanhar as evoluções da
legislação vigente do modo de “Fazer Escola”, partindo do princípio de que
vivemos a época da "cultura de projetos" em nossa sociedade, onde as
condutas de antecipação para prever e explorar o futuro faz parte de nosso
presente. Essa influência do futuro sobre nossas adaptações cotidianas só faz
sentido se o domínio que tentamos desenvolver sobre os diferentes espaços
cumpre a função de melhorar as condições de vida do ser humano, respeitando as
diferenças e o direito à igualdade.
Portanto, foi a partir desse
pensar inicial que surgiu esta proposta. Baseamo-nos em Veiga a construção do Projeto
Político Pedagógico da nossa escola, pois concordamos quando diz: Veiga (2001,
p. 11) a concepção de um projeto pedagógico deve apresentar características
tais como:
a) ser processo participativo de decisões;
b) preocupar-se em instaurar uma forma de
organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;
c) explicitar princípios
baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e
no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo;
d) conter opções explícitas
na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para
uma realidade especifica;
e) explicitar o compromisso com a formação do
cidadão.
A
execução de um projeto pedagógico de qualidade deve, segundo a mesma autora:
a) nascer da própria
realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das
situações nas quais tais problemas aparecem;
b) ser exeqüível e prever as condições
necessárias ao desenvolvimento e à avaliação;
c) ser uma ação articulada de todos os
envolvidos com a realidade da escola,
d) ser construído
continuamente, pois como produto, é também processo.
1.1- APRESENTAÇÃO:
A Constituição Federal e a
Leis de Diretrizes e Bases da Educação afirmam que é dever do Estado e da
família oferecer educação a seus cidadãos e filhos. E a Educação de forma geral
deve ser inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais da solidariedade
humana, e tem finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A preocupação com
a participação é algo que decorre dos valores democráticos, e foi uma constante
nesse projeto para gerar o envolvimento de todos os segmentos da escola, no
sentido de que os mesmos precisam ter seus interesses, vontades e seus valores
levados em conta. A nosso ver, participar implica, inevitavelmente, algum
mecanismo de influência sobre o poder.
A escola que se quer democrática precisa
definir antecipadamente uma nova qualidade que, entre outras, priorizar
questões da organização escolar – uma organização que altere a realidade que se
apresenta, a partir da realidade encontrada. Este foi o principal desafio desse
trabalho: abrir perspectivas e oferecer elementos à reflexão e ao estudo dos
envolvidos para que a EE Dr. Antonio Ribeiro venha a se transformar numa nova
escola.
Agora, vencida essa jornada
de discussões, estamos apresentando o Projeto Político-Pedagógico da Escola
dentro dos parâmetros curriculares nacionais emanados da LDB e do Conselho
Nacional de Educação. É preciso ter em mente Maria Alice Setubal, quando
afirma: “O projeto de escola não começa de uma só vez, não nasce pronto. É,
muitas vezes, o ponto de chegada de um processo que se inicia com um pequeno
grupo de professores, com algumas propostas bem simples, e que se amplia,
ganhando corpo e consistência. Nesse trajeto, ao explicar propósitos e situar
obstáculos, os educadores vão estabelecendo relações, apontando metas e
objetivos comuns, vislumbrando pistas para melhorar a própria atuação. Estão,
assim, tecendo, no coletivo, o projeto que será um fio articulador para o
trabalho de nossa escola, na direção que se pretende”.
2-
JUSTIFICATIVA:
A Escola compromissada com a formação do
cidadão tem que estabelecer uma visão transformadora e não somente produzir
proletários para o sistema capitalista. Conforme pensa SarupMadan (1986), “os
educandos podem ser considerados ao mesmo tempo como trabalhadores e como
mercadorias em produção. Dentro da escola o educando tem um potencial de
trabalho. Troca o produto de seu trabalho por objetos, pontos, notas ou
diplomas e certificados. Ao deixar a escola, o educando troca esses produtos
por diferentes ocupações que já foram escalonadas, havendo de modo geral uma
relação entre qualificações, status e salários”.
A atividade dos alunos na escola, portanto, é
uma relação e expressão da atividade na sociedade. O educador também é um
trabalhador cujos produtos do seu trabalho são seus educandos, mas na situação
em que trabalha o que faz simplesmente afirmar o caráter desses educandos como
produto capitalista.
Diante da realidade que aí encontramos, nós
educadores, temos que repensar que tipo de cidadãos está formando em nossas
salas de aula? Será que estamos reproduzindo o modelo de sociedade certa,
formando cidadãos críticos para ingressar em uma sociedade justa e democrática?
Temos que refletir e ter em mente que as mudanças não acontecem da noite para o
dia e sim de forma gradativa.
Para reestruturar “O fazer escola”, “como
fazer” e “para que fazer”, três questões foram levantadas com o objetivo de
nortear esta reestrutura:
1) Que cidadão
queremos formar?
2) Como formar este
cidadão com o mundo que aí está?
3) Como conduzir as
ações que envolvem todos dentro da escola para chegar a uma educação pública de
qualidade?
Esta Proposta Pedagógica foi
elaborada com a finalidade de contribuir para a melhoria e o desenvolvimento de
uma educação integral, com potencialidades físicas, mental e intelectual, para
que os educandos possam enfrentar o mundo como cidadãos participativos,
reflexivos e autônomos, conhecedores dos seus direitos e deveres, conscientes
no seu papel na sociedade.
Buscamos através da democracia a participação
de todos os segmentos: pais, educandos, professores, funcionários, direção e
Especialistas. Traçamos a curto, médio e em longo prazo, ações que estarão
sendo, constantemente avaliadas e aperfeiçoadas no decorrer do fazer
pedagógico. Nossa preocupação enquanto Escola é atender todos os alunos com a
mesma qualidade, seja da zona urbana ou rural. O que nos motiva é a
aprendizagem, a formação deste aluno que hoje tem um mundo informatizado,
digital e que exige uma postura da escola em relação a ele de ser mais
dinâmica, com professores capacitados em formar cidadãos preparados para
enfrentar a competição em todos os campos.
Os
valores da escola estão centralizados na participação de todos, pois
acreditamos que o trabalho em equipe contribui para o sucesso de cada um.
Nosso compromisso é fazer com que o
aluno adquira conhecimentos aliado a uma formação de valores éticos, morais,
despertando a solidariedade e respeito às diversidades culturais, raciais,
religiosas e política.
3-
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:
3.1- ASPECTOS LEGAIS
DA ESCOLA:
A E. E. Dr. Antônio Ribeiro, Código
no INEP 38 108481, jurisdicionada à Superintendência Regional de Ensino de
Paracatu e Secretaria Estadual de Educação émantida pelo poder publico Estadual
e conta com os seguintes atos legais:
I – Criação: Lei nº 3.997 de 27 de
dezembro de 1965
II – Autorização para funcionamento
do 6° ao 9° ano: Portaria nº 56/67 da S.E.E de Minas Gerais.
III – Decreto nº 26.687/87 de 12 de
março de 1987- criação do Ensino Médio com Habilitação em Magistério (Professor
de 1ª a 4ª séries) e Ensino Geral Sem Habilitação Profissional.
IV – Parecer nº 247/08 aprovado em
28/02/08 – Implantação de EJA de Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino
Médio.
Está
situada no Município de Guarda-Mor –
Minas Gerais á Rua Goiás, nº 60 – Centro.
3.2-
HISTÓRICO DA EE DR. ANTONIO RIBEIRO:
A Escola Estadual Dr.
Antônio Ribeiro está inserida no município Guarda-Mor, interior de Minas Gerais
e ao mesmo tempo muito próximo da capital Federal. Tem como patrono o Dr.
Antônio Ribeiro, fazendeiro renomado e respeitado advogado, ex-professor e
diretor da mesma, motivo que originou tal denominação. Conta atualmente com
onze salas de aula, uma sala de professores, uma sala de direção e secretaria,
uma cantina, dois sanitários, um Laboratório de Ciências atualmente não
utilizado, uma videoteca, uma biblioteca, uma sala de Informática, dispõe
também de uma quadra de esporte descoberta.
Em relação à equipe
de trabalho a escola conta hoje com 44 servidores entre Professores,
Especialistas, Diretor e administrativos. A escola atende cerca de 800 alunos
distribuídos em 03 turnos, do Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e EJA,
numa percentagem aproximada de 70% adolescentes e 30% adultos.
4
– POPULAÇÃO A SER ATENDIDA PELA ESCOLA – COMUNIDADE:
A escola encontra-se
localizada em uma área de fácil acesso, com linha regular de transporte rural
nas comunidades distantes da escola. A comunidade atendida é heterogênea, pois
atendemos alunos da zona urbana, da zona rural e assentamentos.
A região de localização
da Escola é carente e não há áreas de lazer para as crianças e jovens, nem
locais para a prática de esportes. Predominam famílias com 2 a 5 filhos. As
mães trabalham fora e deixam os filhos com os familiares ou sozinhos
Sentimos
que a necessidade do trabalho, o excesso de compromisso dos pais tem resultado
na falta de orientação, acompanhamento escolar e diálogo com os filhos. Esta
questão vem dificultando o trabalho da escola, tendo que atuar em várias áreas
que não lhe são pertinente para alcançar o desempenho dos alunos. O que mais
nos preocupa é a baixo alto-estima resultante dos fatores evidenciados, o que
provoca na juventude ausência de sonhos e perspectivas futuras principalmente
quando relacionadas ao futuro profissional. Daí, a necessidade de Projetos
Educacionais que propicie uma melhoria na autoestima do alunado.
Na
clientela da escola têm predominância os filhos de agricultores, mas também
atende filhos de comerciantes, operários, funcionários públicos, empresários,
funcionários de empresas, profissionais liberais e autônomos.
O nível
socioeconômico das famílias é bastante diferenciado, tanto na área urbana como
na rural, sendo que temos famílias com bom poder aquisitivo e algumas famílias
que recebem auxílio governamental (Bolsa Família).
A
maioria dos pais dos alunos deste estabelecimento cursou apenas o Ensino
Fundamental, há uma grande parcela que cursou o Ensino Médio e vários tem o
Nível Superior e Especialização.
Grande
parcela da comunidade escolar pratica a religião Católica Apostólica Romana,
havendo também um aumento do número de Evangélicos, o que caracteriza uma
diversidade religiosa em nossa escola, mas que não há problemas de
relacionamento quanto a estas crenças.
Esta é
a única escola estadual que oferece o Ensino fundamental (anos finais) e médio
em nosso município, por isto atende alunos de todas as comunidades. Os
alunos da zona rural utilizam o transporte escolar, atendidos pelo PNATE
(programa Nacional de Transporte Escolar) sobre responsabilidade da prefeitura
municipal de Guarda-Mor.
A
escola conta em sua gestão com a participação de toda a comunidade escolar
(Colegiado Escolar) representado por pais, professores, funcionários e alunos,
que participam durante todo o ano letivo das decisões e ações da escola.
4.1- METAS DA ESCOLA:
“As metas são um instrumento importante para
que possamos identificar o que está funcionando e o que não está. A partir
delas nós podemos fazer uma avaliação das ações em andamento e propor avanços.
É importante frisar que o compromisso com as metas devem refletir um
compromisso com o aluno, sempre com foco no aprendizado.”
A pactuação prevê o aumento dos índices
de estudantes nos níveis recomendado em ambas as avaliações, anualmente, até
2014, determinando porcentagens específicas para cada SRE. O pacto prevê também
melhora dos índices de distorção idade-série em todas as Superintendências.
Acordo
de Resultados: é Instrumento de pactuação de
resultados que estabelecem, por meio de indicadores e metas, quais os
compromissos devem ser entregues pelos órgãos e entidades do Poder Executivo
Estaduais ao Governo do Estado e à sociedade. Em contrapartida, são concedidas
aos acordados autonomias gerenciais e, em caso de desempenho satisfatório,
benefícios aos servidores, como incentivo.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO DE MINAS GERAIS
PLANOS DE METAS
|
SRE:
|
SRE
PARACATU
|
Município:
|
GUARDA-MOR
|
Escola:
|
EE
DR ANTONIO RIBEIRO
|
Ord
|
Indicador
|
Referência
2010
|
Referência
2011
|
Meta
2011
|
Meta
2012
|
Meta
2013
|
Meta
2014
|
1
|
Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível
recomendável de leitura (PROALFA)
|
|
|
|
|
|
|
2
|
Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível
intermediário de leitura (PROALFA)
|
|
|
|
|
|
|
3
|
Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível
baixo de leitura (PROALFA)
|
|
|
|
|
|
|
4
|
Proficiência média no 3º ano do EF em leitura
(PROALFA)
|
|
|
|
|
|
|
5
|
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível recomendado
em matemática (PROEB)
|
|
|
|
|
|
|
6
|
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível
intermediário em matemática (PROEB)
|
|
|
|
|
|
|
7
|
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível
baixo em matemática (PROEB)
|
|
|
|
|
|
|
8
|
Proficiência média dos alunos no 5º ano do EF em
matemática (PROEB)
|
|
|
|
|
|
|
9
|
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível recomendado em matemática (PROEB)
|
17,17%
|
9,09%
|
21,14%
|
25,10%
|
29,06%
|
33,03%
|
10
|
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível intermediário em matemática (PROEB)
|
65,66%
|
71,72%
|
65,13%
|
64,60%
|
64,07%
|
63,54%
|
11
|
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível baixo em matemática (PROEB)
|
17,17%
|
19,19%
|
13,74%
|
10,30%
|
6,87%
|
3,43%
|
12
|
Proficiência média
no 9º ano do EF em matemática (PROEB)
|
263,34
|
253,99
|
267,54
|
271,74
|
275,94
|
280,13
|
13
|
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível recomendado em matemática (PROEB)
|
0,00%
|
1,82%
|
2,31%
|
4,62%
|
6,92%
|
9,23%
|
14
|
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível intermediário em matemática (PROEB)
|
42,55%
|
36,36%
|
51,74%
|
60,92%
|
70,10%
|
79,28%
|
15
|
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível baixo em matemática (PROEB)
|
57,45%
|
61,82%
|
45,96%
|
34,47%
|
22,98%
|
11,49%
|
16
|
Proficiência média no 3º ano do EM em matemática (PROEB)
|
291,12
|
291,21
|
297,68
|
304,25
|
310,81
|
317,38
|
17
|
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível
recomendado em língua portuguesa (PROEB)
|
|
|
|
|
|
|
18
|
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível
intermediário em língua portuguesa (PROEB)
|
|
|
|
|
|
|
19
|
Percentual de alunos no 5º ano do EF no nível
baixo em língua portuguesa (PROEB)
|
|
|
|
|
|
|
20
|
Proficiência média no 5º ano do EF em língua
portuguesa (PROEB)
|
|
|
|
|
|
|
21
|
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível recomendado
em língua portuguesa (PROEB)
|
43,30%
|
24,49%
|
46,67%
|
50,04%
|
53,41%
|
56,78%
|
22
|
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível intermediário
em língua portuguesa (PROEB)
|
50,52%
|
60,20%
|
48,38%
|
46,25%
|
44,11%
|
41,98%
|
23
|
Percentual de alunos no 9º ano do EF no nível baixo
em língua portuguesa (PROEB)
|
6,19%
|
15,31%
|
4,95%
|
3,71%
|
2,47%
|
1,24%
|
24
|
Proficiência
média no 9º ano do EF em língua portuguesa (PROEB)
|
264,70
|
247,15
|
267,01
|
269,32
|
271,63
|
273,93
|
25
|
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível recomendado
em língua portuguesa (PROE
|
40,00%
|
27,45%
|
42,40%
|
44,80%
|
47,20%
|
49,60%
|
26
|
Percentual de alunos no 3º ano do EM no nível intermediário
em língua portuguesa (PROE
|
42,00%
|
39,22%
|
43,20%
|
44,40%
|
45,60%
|
46,80%
|
27
|
Percentual de alunos no 3º ano do EF no nível
baixo em língua portuguesa (PROEB)
|
18,00%
|
33,33%
|
14,40%
|
10,80%
|
7,20%
|
3,60%
|
28
|
Proficiência
média no 3º ano do EM em língua portuguesa (PROEB)
|
282,54
|
272,78
|
286,95
|
291,36
|
295,78
|
300,19
|
29
|
Taxa de
distorção idade-série no EF (EDUCACENSO)
|
|
25,11%
|
|
24,36%
|
23,61%
|
22,85%
|
30
|
Taxa de
distorção idade-série no ensino médio (EDUCACENSO)
|
32,16%
|
27,24%
|
30,19%
|
28,23%
|
26,26%
|
24,30%
|
Observação: As metas do indicador 29 (Taxa de
distorção idade-série no EF) foram atualizadas, em função de mudança na
metodologia de cálculo.
|
|
IDEB - Resultados e
MetasParte superior do
formulário
Parâmetros da Pesquisa
Resultado:
Escola
|
UF:
MG
|
Município:
Guarda-Mor
|
Nome da Escola:
EE DR
ANTONIO RIBEIRO
|
Rede de ensino:
Estadual
|
Série / Ano:
8ª
série / 9º ano
|
|
Ideb
Observado
|
Metas
Projetadas
|
|
Escola
|
2005
|
2007
|
2009
|
2011
|
2007
|
2009
|
2011
|
2013
|
2015
|
2017
|
2019
|
2021
|
EE DR ANTONIO
RIBEIRO
|
2.7
|
4.1
|
3.9
|
4.3
|
2.8
|
2.9
|
3.2
|
3.6
|
4.0
|
4.2
|
4.5
|
4.8
|
|
|
|
|
Os
resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
Parte inferior do
formulário
5- PRINCÍPIOS, MISSÃO E VISÃO DA ESCOLA:
5.1- PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS:
A Escola Estadual Dr.
Antônio Ribeiro tem como filosofia o desenvolvimento de uma educação integral,
diante da transição pela qual passa o mundo. Diante dessa realidade e na busca
de uma sociedade mais justa e humana, solidária e feliz, trabalharemos para que
os nossos educandos sejam cidadãos dignos e responsáveis; críticos, autônomos,
solidários, criativos, conhecedores de seus direitos e deveres, para que possam
enfrentar os desafios da atualidade sem preconceitos e discriminação. E que
sejam livres para expressar seus pensamentos, ideias e sentimentos.
Realçamos alguns
tópicos que acreditamos ser fundamental para o desempenho satisfatório de
nossos educandos:
* Respeitar o ser
humano: é princípio balizador de todas as nossas atitudes e ações. Convivemos
com o pluralismo de ideias, valorizando o humanismo em nossa comunidade interna
e externa.
* Espírito de Equipe:
valorizar a construção coletiva, gerando sinergia, por meio do envolvimento,
integração, colaboração e solidariedade.
* Ética: Ser uma
escola íntegra, honesta, transparente e justa, valorizando, sempre, o respeito
pelo outro, a verdade, o diálogo e a parceria.
Pretendemos ser uma escola de referência no
município, conhecida pela qualidade de ensino, motivação e interesse na
aprendizagem do educando e sua formação cidadã e para que isso ocorra pensamos
em:
* Promover a
superação das práticas desenvolvida pele escola tradicional;
* Desenvolver as
capacidades cognitivas, físicas, afetivas de relação interpessoal e inserção
social, ética e estética tendo em vista uma formação ampla;
* Diminuir a
exclusão, a desigualdade e a descriminação social;
Em suma, nossa filosofia é oferecer um ensino
de qualidade, estimulando a criatividade e a participação dos nossos educandos,
tornando-os cidadãos solidários, étnicos e dignos.
6. FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS:
Analisamos alguns
mecanismos normativos, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei 9394/96), fundamentada nos princípios da Constituição Federal (1998), no
Estatuto da Criança e do Adolescente (lei nº 8069/90), estabelecendo quea
“educação é um direito de todos” e em outros dispositivos que carregam a possibilidade
da organização de um Projeto Pedagógico institucional.
O art. 208, da
Constituição Federal de 1998, estabelece que: O dever do estado com a educação
será efetivada mediante a garantia de ensino fundamental obrigatório e
gratuito, assegurada inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não
tiveram acesso na idade própria. (...) §10 O acesso ao ensino obrigatório e
gratuito é direito público subjetivo (PNE, 2000, p.56). A proposta pedagógica
visa o cumprimento estabelecido nos Arts. 23, 26 e 28 da Lei nº 9394/96 que
contempla a diversidade em todos os seus aspectos: sociais, culturais,
políticos, econômicos, gênero, geração e etnia.
O art. 53, do
Estatuto da Criança e do Adolescente, diz que: A criança e o adolescente têm
direito a educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparada
para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-
lhes:
I-
Igualdade de condições para
acesso e permanência na escola;
II-
Direito de ser respeitado
por seus educadores;
III-
Direito de contestar
critérios avaliativos, podendo recorrer às instancias escolares superiores;
IV-
direito de organização e
participação em entidades estudantis; acesso à escola pública e gratuita
próxima a sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis
ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das
propostas educacionais.
No art. 54, estabelece que: É dever do Estado
assegurar a criança e ao adolescente: I- Ensino Fundamental obrigatório e
gratuito, inclusive aos que a ele não tiveram acesso na idade própria. (E.C.A,p.11,
1988) Com isso podemos afirmar, pois a Lei é clara, que “todos têm direito e
acesso à educação, e que o ensino fundamental é obrigatório e gratuito,
oportunizando a todos cidadãos, ensino básico.”
No art. 14 da LDB, estabelecem que: Os
sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino publico
na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios: I- participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola. II- participação das comunidades
escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (LDB,1996,p.14).
A Proposta Pedagógica
não deve negar a história da instituição escolar, pois ele é o conjunto
composto por seus currículos, de suas tradições, de seus métodos de ensino, da
vida dos integrantes da comunidade escolar. Todos os membros da escola, ou
seja, os pais, alunos, professores, funcionários e a comunidade em geral,
deverão assumir suas responsabilidades pelo projeto da escola e manterem-se
informados, coordenando ações que promovam mudanças e inovações significativas
para o desenvolvimento dos educandos, atendendo as especificidades de sua
clientela, referente ao processo de aprendizagem e o desenvolvimento do
processo coletivo.
Esta Proposta
Pedagógica foi elaborada visando manter uma relação de convivência entre a
escola e a comunidade, convivência esta fundamental durante todo o processo de
seu desenvolvimento. É um repensar de toda a escola, a gestão do sistema
escolar deixa de ser centralizado e passa a ser compartilhada.
6.1- MARCO SITUACIONAL:
O
Brasil é um país em desenvolvimento ainda considerado 3º mundo, principalmente
na área de educação. Quando medem a aprendizagem do aluno brasileiro em relação
a outros países, nossos alunos ficam num índice muito abaixo do esperado. E
tentando reverter este quadro da qualidade da educação brasileira os governos
de todas as esferas têm investido mais verbas em educação, mas ainda não é o
ideal. Quando a educação for prioridade a realidade será outra.
O Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 para medir a
qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com
base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação.
Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno
aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula. O índice é medido a cada
dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e
estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em
países desenvolvidos.
Nossa escola tem os
seguintes dados: o Ideb projetado para o ano de 2007 foi de 2,8 e o resultado
obtido foi de 4,1, para o ano de 2009 foi projetado o valor de 2,9 e obtivemos
3,9, para o ano de 2011 foi projetado 3,2 e obtivemos 4,3. Apesar de termos o
nosso índice decrescido em 2009, conseguimos novamente superar o índice
projetado.
Nesta linha traçamos
metas a serem perseguidas pelo Ensino Fundamental e Ensino Médio. As nossas Metas
são:
1-
Melhorar os índices do IDEB
para os anos seguintes.
2-
Melhorar a aprendizagem
efetiva de nossos alunos com uma proposta pedagógica simples, mas eficaz.
3-
Diminuir os índices de
repetência em todos os níveis de ensino e modalidades oferecidas.
4-
Diminuir os índices de
evasão escolar.
5-
Implantar novo sistema de
avaliação, com critérios definidos a serem seguidos por toda a equipe.
6-
Implementar os Projetos Interdisciplinares com todos os professores.
Temos condições de
cumprir nossas metas com planejamento, seriedade e com proposta viável, pois
temos quase 100% de professores habilitados na disciplina que se propõem a
ensinar. É preciso investir na Formação Continuada, no incentivo de estudo e
uma equipe pedagógica que esteja acompanhando, cobrando, traçando metas, com
projetos interdisciplinares e uma avaliação efetiva de todo o processo e que
acima de tudo seja coesa em suas decisões.
6.2
- MARCO OPERACIONAL:
Sendo
a educação dever do Estado e da família é um direito de todo cidadão
resguardada na CF e na LDB. O Ensino Fundamental é obrigatório dos 6 aos 14
anos ou até a conclusão do mesmo. Deve ser oferecida oportunidade para todos de
acessar outros níveis de ensino se ainda o desejar sem distinção e assim
queremos que a Escola Dr. Antônio Ribeiro seja uma escola aberta.
Foi feita uma
avaliação diagnóstica com o Ensino Fundamental para reestruturarmos nossas
ações e metas e daí elaborarmos nossos projetos interdisciplinares. Todos serão
avaliados. A avaliação será realizada de forma contínua, sistemática e integral
com objetivo de detectar, analisar e avaliar todo processo Ensino- aprendizagem
e a escola estará colocando em prática um sistema de avaliação que será
qualitativo e quantitativo, mas que será padrão para toda a escola. Também
teremos periodicamente a Avaliação Institucional Interna para avaliar a escola
como um todo e assim replanejar as ações.
A Escola Estadual Dr.
Antônio Ribeiro deseja chegar num ponto que todos reconheçam que a escola tem
qualidade no que ensina; que seus professores são capacitados e exercem seu
oficio com responsabilidade, com planejamento de suas ações e com objetivo de
chegar ao ideal de uma escola pública com qualidade na formação do aluno como
um todo.
E para chegar a este
nível, é preciso investir na infraestrutura do prédio, investir na formação
continuada e permanente dos professores e no grupo administrativo. Incentivar a
participação dos pais a estarem mais presentes no acompanhamento dos seus
filhos, pois onde há este acompanhamento no dia-a-dia da vida escolar há um
resultado melhor na aprendizagem destes alunos. Enfim queremos ser uma Escola
de referência em Ensino e Gestão e assim elevar a autoestima de todos.
Para atingirmos nossas metas buscaremos
parcerias com empresas, com órgãos públicos, com a SEE para que torne possível
melhorar o que temos, com uma Proposta Pedagógica sólida e aliada ao PDE (Plano
de Desenvolvimento da Escola) que estaremos incrementando e assim melhorar o
Ensino-Aprendizagem de nossa escola.
OBJETIVOS
E FINALIDADES DA EDUCAÇÃO:
7-
OBJETIVO GERAL DO ENSINO FUNDAMENTAL:
O
ensino fundamental, com duração mínima de nove anos tem por objetivo a formação
básica do cidadão, para isso é fundamental:
*Criar
condições para que o educando posicione-se de maneira crítica, responsável e
construtiva nas diferentes situações sociais participando nas mediações de
conflitos e decisões coletivas.
*
Desenvolver as capacidades de ordem cognitivas, físicas, afetivas de relação
interpessoal e inserção social, ética e estética tendo em vista uma formação
ampla.
*
Desenvolver a sensibilidade para reconhecer a intencionalidade implícita e
conteúdos discriminatórios, ou persuasivos especialmente nas mensagens
veiculadas pelos meios de comunicação.
*
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de
tomar decisões coletivas.
*Proporcionar
formação de cidadãos críticos, habilitando-os a seguir estudos em nível
superior com habilidades e competências que lhe proporcionem ampliar e
desenvolver a capacidade de intervenção e transformação da sociedade.
*Possibilitar
o acesso aos conhecimentos universais e específicos relacionados à realidade
social dos educandos, através de organização curricular, de carga horária e
calendário escolar que atendam às características gerais de Educação Básica e
às especificidades da realidade em que vivem.
*Proporcionar
uma educação que considere suas práticas educacionais não-formais e
comunitárias e que atenda as especificidades dos educandos, permitindo, através
da parte diversificada do currículo, um exercício pleno de cidadania e melhor
inserção ativa no mundo do trabalho.
*Fazer
com que os conteúdos escolares estejam em consonância com os conhecimentos
prévios do educando, num processo de articulação de novos significados.
*Desenvolver
a capacidade de investigação e da perseverança na busca dos resultados
valorizando o uso de estratégias de verificação e controle de resultados.
*
Promover o interesse pelos recursos tecnológicos utilizando diferentes fontes
de informação para adquirir e construir conhecimentos.
*Oportunizar aos educandos a liberdade de
expressão de ideais, bem como o pluralismo de ideias e concepções de mundo.
* Sentir-se seguro da própria capacidade de
construir conhecimentos desenvolvendo a ato estima e a perseverança na busca de
soluções.
*Identificar relações entre conhecimentos
científicos, produção de tecnologia e condições de vida no mundo de hoje e em
sua evolução histórica.
*Utilizar
as diferentes linguagens – verbais, matemáticas, gráficas, plásticas e
corporais – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias,
interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e
privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
*Questionar
a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los utilizando para
isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise
crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação (PCNs –
introdução, 1997, p.107).
8
- OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO MÉDIO REGULAR :
De
acordo com o Art. 35 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9.394/96, o
Ensino Médio terá como finalidades:
I
- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II
- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III
- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos
científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a
prática no ensino de cada disciplina.
8.
1- OBJETIVOS ESPECIFICOS DO ENSINO MÉDIO REGULAR:
• Preparar o educando para que
utilizando o conceito adquirido em sua formação estudantil, possa resolver os
problemas gerados em seu cotidiano, contribuindo assim com o desenvolvimento
cultural e social do meio em que vive;
• Contribuir para que o educando ingresse em
uma universidade;
•
Interagir na preparação de nossos alunos para o mercado de trabalho cada vez
mais competitivo e exigente;
•
Oportunizar ao educando a liberdade de expressão de idéia bem como o pluralismo
de idéias e concepções do mundo;Dar oportunidade para que jovens e adultos que
não tiveram acesso à escolarização na idade propícia possam dar continuidade
aos estudos;
•
Preparar para o exercício da cidadania, formando cidadãos reflexivos e
criativos.
•
Proporcionar uma educação de qualidade eficaz.
Segundo
a Lei 9394/96 (LDB) o Ensino Médio terá como finalidade:
I
– A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;
II
– A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III
– O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
o desenvolvimento da autonomia intelectual e o pensamento crítico;
IV
- A compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
9
- OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – PROJETO EJA:
Oportunizar aos jovens e adultos a
escolarização e/ou complementação dos estudos, nas etapas do Ensino Fundamental
e Médio, visando a formação do cidadão consciente dos seus direitos e deveres,
com condições efetivas de intervenção para a transformação da realidade local e
da sociedade.
9.1-OBJETIVOS
ESPECÍFICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - PROJETO EJA:
Promover
a formação do cidadão, considerando os eixos formadores do Ensino médio:
Científico-cultural, político-econômico e tecnológico;
•
Proporcionar uma Educação de Jovens e Adultos com metodologia específica;
•
Garantir aos jovens e adultos a elevação da escolaridade e condições para a
continuidade dos estudos;
•
Oferecer e viabilizar o curso de Educação de Jovens e Adultos.
9.2–
OBJETIVO GERAL DO CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS:
O
Curso Normal em Nível Médio deverá preparar professores capazes de:
I - criar e desenvolver práticas
educativas que considerem a inserção dos seus futuros alunos no mundo social,
reconhecendo-lhes as diferenças socioculturais, respeitando suas identidades e
direitos à cidadania;
II - avaliar diferentes realidades
socioculturais e compreender sua interferência nas características específicas
dos alunos;
III - analisar, no seu campo de
trabalho, com fundamentação científica própria ao seu nível de formação, questões
sociais, pedagógicas e administrativas;
IV - dominar conteúdos e desenvolver
habilidades requeridas para o exercício da docência;
V - utilizar metodologias adequadas para
construção, reconstrução e reorganização de saberes;
VI - promover reflexões contextualizadas
sobre a prática, buscando causas de problemas do cotidiano escolar e
participando da construção de soluções criativas, não só do ponto de vista da
instituição formadora como da escola campo de estudo;
VII - avaliar a adequação das escolhas
feitas no exercício da docência à luz do processo constitutivo da identidade
cidadã de todos os integrantes da comunidade escolar, das diretrizes nacionais
da educação básica e das regras da convivência democrática.
VIII - utilizar linguagens tecnológicas
em educação, disponibilizando comunicação e informação para o acesso
democrático a diversos valores e conhecimentos;
IX - compreender a gestão pedagógica no
âmbito da educação escolar contextualizada;
X - utilizar a avaliação como recurso de
diagnóstico para desenvolvimento crescente dos educandos e como meio de
adequar, corrigir e aprimorar sua própria prática;
XI - integrar-se ao esforço coletivo de
elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica da escola.
9.3- OBJETIVOS ESPECIFICOS DO CURSO
NORMAL EM NÍVEL MÉDIO – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS:
A formação de
professores em nível médio, modalidade Normal, deve fundamentar-se nos
princípios da ética da identidade, da política de igualdade e da estética da sensibilidade
que regem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e assegurará
o desenvolvimento conjugado de valores, conhecimentos, habilidades e
competências gerais e específicas, mediante organização que integre uma sólida
educação geral a uma consistente formação profissional.
Na organização do
Curso Normal em Nível Médio, a escola tomará como objeto de análise:
I - os objetivos da Educação Infantil e
dos anos iniciais do Ensino Fundamental;
II - as diretrizes e referências
nacionais relacionadas aos níveis e modalidades de ensino em estudo;
III - as características individuais e
socioculturais dos educandos, nas suas fases de desenvolvimento;
IV - o contexto escolar, com suas
especificidades de organização, funcionamento e gestão;
V - a proposta pedagógica da escola e
suas relações com a comunidade.
A organização
curricular será estruturada em áreas ou núcleos, articulando teoria e prática
de forma a considerar, na formação docente:
I - valores, conhecimentos e competências
que assegurem a formação básica geral comum, a compreensão da gestão pedagógica
no âmbito escolar e a produção de conhecimentos a partir da reflexão continuada
sobre a prática;
II - situações de aprendizagem que
permitam vivenciar experiências interdisciplinares e atividades curriculares
diversificadas na organização do tempo e do espaço escolar;
III - condições para o desenvolvimento
de capacidades e de atitudes de interação, comunicação, autonomia e
responsabilidade que se efetivem por meio de ações sistemáticas e
compartilhadas de produção coletiva.
A formação dos
futuros professores deverá garantir o domínio dos conteúdos curriculares
necessários à constituição de competências gerais e específicas, tendo como
referências:
I - o disposto nos artigos nº 26, 27, 35 e 36 da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, de nº 9.394/96;
II - o estabelecido nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica;
III - os conhecimentos de Filosofia,
Sociologia, Antropologia, História e Psicologia aplicadas à Educação;
IV - os conhecimentos da Comunicação, da
Informática, das Artes, da Cultura e da Linguística;
V - os Fundamentos da Didática e as
Metodologias da Aprendizagem;
VI - os Fundamentos da Educação
Especial;
VII - os conhecimentos sobre Gestão
Escolar, incluindo Organização e Funcionamento da Instituição;
VIII - a Introdução à Pesquisa
Educacional;
IX - a Prática da Formação.
FUNDAMENTAÇÃO
PEDAGÓGICA:
10- CONCEPÇÃO DE ESCOLA:
A
sociedade como um todo está sempre passando por transformações. No entanto, na
educação essas mudanças ocorrem lentamente. Frente a esta situação, a escola
necessita repensar sua função, de modo a colaborar na construção de uma
sociedade mais democrática e não excludente.
Para
isso, a escola deve criar condições para que todos desenvolvam integralmente
suas potencialidades e que tenham oportunidades de aprender os conteúdos
necessários para o exercício da cidadania, a qual se “constitui no exercício de
direitos e deveres que incluem perceber o outro como alguém que tem direitos
iguais, apesar das diferenças” (Nunes, Denise. 1999 p.2) e que pressupõe a
participação política, social e cultural em todos os níveis da vida cotidiana.
A
escola se empenha na construção de uma prática pedagógica que prioriza o ensino
do conhecimento científico aliado a compreensão histórica do contexto que o
produziu, valorizando também os diferentes sentidos que cada sujeito pode
atribuir-lhe, utilizando-se de conteúdos que vão além das disciplinas escolares
e perpassam todas as áreas do conhecimento, como é o caso de temas como
tecnologia, sexualidade, ética, educação ambiental, pluralidade, entre outros.
Desta
forma, poderão contribuir para a formação de cidadãos conscientes, autônomos,
participativos, críticos e criativos, capazes de atuar com competência,
dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem.
De
acordo com a Resolução nº 7 do CNE, de 14 de dezembro de 2010, “o cuidar e o
educar, indissociáveis funções da escola, resultarão em ações integradas que
buscam articular-se pedagogicamente no interior da própria instituição, e
também externamente, com os serviços de apoio aos sistemas educacionais e com
as políticas de outras áreas, para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o
desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões”.
10.1 – CONCEPÇÕES DE
CONHECIMENTO:
Conhecimento
é tudo o que o ser humano produz ao longo de sua existência. É histórico e
cultural porque se transforma temporal e espacial, ou seja, cada tempo e lugar
têm formas próprias de organizar a vida humana.
A
produção e a apropriação do conhecimento se dão através da interação dos seres
humanos entre si, com a natureza e com a cultura. Desta forma, a produção do
conhecimento é um processo contínuo que está em permanente movimento.
A
escola tem a função mediadora entre o conhecimento elaborado historicamente e
os alunos e alunas, o que se concretiza através da aprendizagem de conceitos,
hábitos, atitudes e procedimentos. É da escola a tarefa de aproximar os
aprendizes do conhecimento científico, ao mesmo tempo em que favorece espaço
para o desenvolvimento de pensamento.
A
atitude crítica e reflexiva frente ao conhecimento que a sociedade
disponibiliza, colabora para que os educandos exercitem a cidadania no espaço
reservado às relações sociais mais amplas e exerçam o direito de se posicionar
politicamente acerca dos caminhos escolhidos por um determinado grupo social.
A
Escola Estadual Dr. Antônio Ribeiro considera o conhecimento como totalidade
que se constrói e reconstrói com a participação de todos. Considera também que
este todo é composto de partes que se inter-relacionam entre si. No entanto,
cada uma das partes mantém especificidades que exigem instrumentos próprios de
investigação, o que significa não reduzi-las à mesma coisa, mas compreender que
dialogam entre si. Nesta perspectiva, nega-se a visão fragmentada do
conhecimento, o que se estende para as disciplinas escolares. É desejável que a
língua falada e escrita dialogue com o pensamento histórico e geográfico, por
exemplo. Ou que a resolução de problemas se paute na aprendizagem da
interpretação de textos; que a Biologia se apoie no conhecimento histórico; a
arte na cultura; a geografia no poder político e econômico, e assim por diante.
10.2 – CONCEPÇÃO DE
EDUCAÇÃO:
A
Educação é um processo vivo e dinâmico que possibilita definir ações que visam
à formação de um ser humano crítico, ativo e participativo, capaz de buscar
soluções para as problemáticas do cotidiano.
Historicamente
tem-se concretizado significativa exclusão de homens e mulheres na sociedade,
aumentando assim as desigualdades sociais. Nota-se também, a luta e a tentativa
da comunidade escolar num trabalho incessante para diminuir essas
desigualdades. A escola, como mediadora do conhecimento, deve se colocar
criticamente frente a esta realidade, atuando como agente de transformações
sociais, o que significa construir estratégias para instrumentalizar seus
alunos e alunas na luta contra esta situação.
Para
tanto, faz-se necessário desenvolver na escola uma prática pedagógica que
viabilize a Educação como um processo que contribua para a vida em sociedade e,
para tal, deve proporcionar a efetivação da aprendizagem, estimulando o
educando a se responsabilizar socialmente através de uma prática participativa
constante. Desta forma, favorece-se a possibilidade de compreensão da
totalidade da vida, abandonando a prática de propostas prontas e acabadas e
engajando-se no processo de produção coletiva.
O
trabalho coletivo pautado em objetivos e compromissos comuns é essencial para a
formação de pessoas críticas e participativas, condição para a transformação da
realidade e a inclusão de todas nos diferentes espaços sociais que colaborem
com o desenvolvimento da cidadania. Só desta forma poderemos exercer outros
direitos, tendo uma liberdade consciente.
10.3- CONCEPÇÃO DE ENSINO:
O ensino é uma forma sistemática de
transmissão de conhecimentos utilizada pelos humanos para instruir e educar seus
semelhantes, geralmente em locais conhecidos como escolas.
O ensino pode ser praticado de
diferentes formas. As principais são: o ensino formal, o ensino informal e o
ensino não-formal. O ensino formal é aquele praticado pelas instituições de
ensino, com respaldo de conteúdo, forma, certificação, profissionais de ensino,
etc. O ensino informal está relacionado ao processo de socialização do homem.
Ocorre durante toda a vida, muitas vezes até mesmo de forma não intencional. O
ensino não-formal, por sua vez, é intencional. Em geral é aquele relacionado a
processos de desenvolvimento de consciência política e relações sociais de
poder entre os cidadãos, praticadas por movimentos populares, associações,
grêmios, etc. Os limites entre essas três categorias de educação não são
extremamente rígidos, são permeáveis. Pois estamos aprendendo constantemente e
por diferentes vias e agentes.
Há uma
preocupação com ensino de qualidade mais do que com a educação de qualidade.
Ensino e educação são conceitos diferentes. No ensino se organizam uma série de
atividades didáticas para ajudar os alunos a que compreendam áreas específicas
do conhecimento (ciências, história, matemáticas).
Na educação o
foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética,
reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade.
Fala-se muito
de ensino de qualidade. Muitas escolas e universidades são colocadas no
pedestal, como modelos de qualidade. Na verdade, em geral, não temos ensino de
qualidade. Temos alguns cursos, faculdades, universidades com áreas de relativa
excelência. Mas o conjunto das instituições de ensino está muito distante do
conceito de qualidade.
O ensino de qualidade envolve muitas variáveis:
·
Organização
inovadora, aberta, dinâmica. Projeto pedagógico participativo.
·
Docentes
bem preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente. Bem
remunerados, motivados e com boas condições profissionais.
·
Relação
efetiva entre professores e alunos que permita conhecê-los, acompanhá-los,
orientá-los.
·
Infraestrutura
adequada, atualizada, confortável. Tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.
·
Alunos
motivados, preparados intelectual e emocionalmente, com capacidade de
gerenciamento pessoal e grupal.
A concepção
pedagógica da nossa escola parte de pressupostos construtivistas que consideram
o diálogo entre os processos de ensino e de aprendizagem, articulando a ação
intelectual do aluno, as particularidades de cada conteúdo de ensino e a
intervenção do professor.
Para nós, o aluno não é um mero
receptor de conteúdos, mas sim alguém que atua em seu processo de construção de
conhecimento, atribuindo significado a tudo que aprende. Esta forma de
aprendizagem favorece sua compreensão e leitura de mundo, possibilitando
intervenções conscientes e intencionais.
Concebemos a Educação como um
projeto político e social que considera os conteúdos como produtos
sócio-culturais; o professor como agente mediador entre indivíduo, conhecimento
e sociedade; e o aluno como agente transformador desta sociedade.
Em nossa missão de ensinar,
buscamos continuamente o equilíbrio entre a formação em valores e a qualidade
do ensino. Consideramos o aluno em suas necessidades individuais, sem perder de
vista a sua inserção no coletivo. Acreditamos em limites com afetividade e
praticamos valores éticos e morais, incentivando o diálogo constante e a
reflexão contínua.
10.4 –
CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM:
Aprendizagem,
segundo Vygotsky é um processo contínuo de reconstrução do real e ocorre a
partir da interação entre o sujeito e os instrumentos e símbolos presentes na
realidade.
O
processo de Aprendizagem inicia-se muito antes da educação formal. A criança já
nasce num mundo social e desde o nascimento vai formando uma visão deste mundo,
através da interação como o outro e da mediação de instrumentos simbólicos. O
sujeito é capaz de aprender com o que o outro constrói, pois este se apresenta
como modelo que instiga e desafia, ao possibilitar a afirmação ou a negação do
conhecimento.
A
construção do real (apropriação do conhecimento) se dá primeiro no plano
intersubjetivo (entre as pessoas), para depois passar para o plano
intra-subjetivo (internalização). Desta forma, processa-se do social para o
individual, fazendo com que a aprendizagem impulsione o desenvolvimento.
É
fundamental que o professor perceba o estágio em que o aluno se encontra (o que
o aluno sabe no momento) e contribua para seu avanço através de atividades que
exijam mais do que o aluno já sabe, viabilizando a aprendizagem significativa.
Neste
sentido a Aprendizagem desencadeia um processo de acompanhamento permanente do
processo de aprendizagem, que proponha desafios e atue na zona proximal,
desenvolvendo competências como autonomia e criatividade no tratamento das
questões presentes no cotidiano.
Diante
dessas reflexões, a escola optou por adotar como concepção pedagógica de
aprendizagem o sociointeracionismo, baseada na concepção filosófica
histórico-materialista.
10.5- CONCEPÇÃO DE CURRICULO ESCOLAR:
A escola, não
é apenas um espaço social emancipatório ou libertador, mas também é um cenário
de socialização da mudança. Sendo um ambiente social, tem um duplo currículo, o
explicito e o formal, o oculto e informal. A prática do currículo é geralmente
acentuada na vida dos alunos estando associada às mensagens de natureza afetiva
e às atitudes e valores. O Currículo educativo representa a composição dos
conhecimentos e valores que caracterizam um processo social. Ele é proposto
pelo trabalho pedagógico nas escolas.
Atualmente, o
currículo é uma construção social, na acepção de estar inteiramente vinculada a
um momento histórico, à determinada sociedade e às relações com o conhecimento.
Nesse sentido, a educação e currículo são vistos intimamente envolvidos com o
processo cultural, como construção de identidades locais e nacionais.
Hoje existem
várias formas de ensinar e aprender e umas delas é o currículo oculto. Para
Silva, o currículo oculto é “o conjunto de atitudes, valores e comportamentos
que não fazem parte explícita do currículo, mas que são implicitamente
ensinados através das relações sociais, dos rituais, das práticas e da
configuração espacial e temporal da escola”.
Ao pensarmos
no homem como um ser histórico, também refletiremos em um currículo que
atenderá, em épocas diferentes a interesses, em certo espaço e tempo histórico.
Existe uma
diferença conceitual entre currículo, que é o conjunto de ações pedagógicas e a
matriz curricular, que é a lista de disciplinas e conteúdos do currículo.
O Currículo,
não é imparcial, é social e culturalmente definido, reflete uma concepção de mundo,
de sociedade e de educação, implica relações de poder, sendo o centro da ação
educativa. A visão do currículo está associada ao conjunto de atividades
intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo.
O currículo é
um instrumento político que se vincula à ideologia, à estrutura social, à
cultura e ao poder. A cultura é o conteúdo da educação, sua essência e sua
defesa, e currículo é a opção realizada dentro dessa cultura.
As teorias
críticas nos informam que a escola tem sido um lugar de subordinação e
reprodução da cultura da classe dominante, das elites, da burguesia. Porém, com
a pluralidade cultural, aparece o movimento de exigência dos grupos culturais
dominados que lutam para ter suas raízes culturais reconhecidas e representadas
na cultura nacional, pois por trás das nossas diferenças, há a mesma
humanidade.
Há
várias formas de composição curricular, mas os Parâmetros Curriculares
Nacionais indicam que os modelos dominantes na escola brasileira,
multidisciplinar e pluridisciplinar, marcados por uma forte fragmentação, devem
ser substituídos, na medida do possível, por uma perspectiva interdisciplinar e
transdisciplinar.
11 -
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
A
avaliação da aprendizagem deve “assumir um caráter processual, formativo e participativo,
ser contínua, cumulativa e diagnóstica.”.
Para assumir essa função é preciso criar condições de
intervenção de modo imediato e em longo prazo a fim de identificar as
dificuldades e redimensionar o trabalho pedagógico, produzindo um novo paradigma
de ensino e aprendizagem que “reprove a reprovação”, que a aprendizagem seja
objetivo prioritário de professores e estudantes.
A avaliação é um instrumento fundamental para
fornecer informações sobre como está se realizando o processo ensino-aprendizagem
– tanto para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem o resultado
de seu trabalho como para o aluno verificar o seu desempenho.
A
avaliação será contínua e global, de modo a promover tanto a verificação de
competências como da aprendizagem de conhecimentos, o que implica em uma
reflexão crítica sobre as práticas do educando, avanços, resistências e
decisões sobre o que fazer para superar os obstáculos.
A
avaliação deve ser mais do que aferir uma nota, ela deve ser inclusiva, na
medida em que a escola absorve a responsabilidade de não ser mais um fator
excludente na sociedade; deve ser diagnóstica, porque verifica a real situação
do aluno; e processual, porque não centraliza no aluno toda a responsabilidade,
mas compreende a educação como um processo que envolve vários entes e fatores.
A
avaliação do processo ensino-aprendizagem considerará, no seu exercício, os
seguintes princípios:
I – Aperfeiçoamento do
processo ensino-aprendizagem.
II – Aferição do
desempenho do aluno quanto à apropriação de conhecimentos em cada área de
estudos e o desenvolvimento de competências.
Em
nossa escola, vários instrumentos e procedimentos avaliativos são utilizados
pelos professores para assegurar se houve apropriação do conhecimento: a
observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e
coletivos, os portfólios, exercícios, questionários, provas individuais, provas
em dupla, prova oral, prova prática, pesquisas, trabalhos escritos,
apresentação de trabalhos, tarefas de casa, debates, participação e produção em
sala de aula.
12.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
12.1-AVALIAÇÃO
DO RENDIMENTO ESCOLAR - CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO:
A avaliação é um processo contínuo e
cumulativo que envolve o educando, o docente e a escola a fim de verificar o
desempenho do educando frente aos objetivos previstos.
A verificação do
rendimento escolar, para fins de promoção, compreenderá a avaliação do
aproveitamento do educando, bem como a apuração da assiduidade. O sistema de
avaliação do processo ensino-aprendizagem será bimestral, para o Ensino
Fundamental, Ensino Médio e EJA. A avaliação do processo ensino-aprendizagem
poderá seguir outra periodicidade quando se tratar de projetos.
O rendimento escolar
será avaliado pelo aproveitamento do educando, através de técnicas e
instrumentos de avaliação diversos, tais como:
a)observação diária do docente;
b)trabalhos de pesquisa individual ou
coletiva;
c) testes, provas orais ou escritas;
d) resoluções de exercícios;
e) planejamento, execução e apresentação de
experiências ou projetos;
f) relatórios;
g) trabalhos práticos;
h) outras técnicas e/ou instrumentos que o docente julgar conveniente.
Os instrumentos de
avaliação deverão ser variados e utilizados como meio de verificação que levem
o educando ao hábito de pesquisa, à reflexão, à iniciativa e à criatividade.
Todo resultado de
avaliação deverá ser mostrado aos educandos e as respectivas correções
esclarecidas pelo docente, logo após a sua realização, para que os mesmos
conheçam o seu desempenho.
Bimestralmente o
docente deverá realizar no mínimo 03 (três) tipos de avaliações. E a media
bimestral será a somatória das avaliações I, II, III. O sistema de avaliação do
processo ensino-aprendizagem adotado pela escola deverá ser explicado aos
educandos e responsáveis, quando do ingresso na mesma. Bimestralmente, as médias
serão entregues na secretaria, expostas nos site da SEE, através do boletim
online e registradas na Secretaria, de acordo com os prazos estipulados no
Calendário Escolar.
O registro do
rendimento escolar será expresso em notas de 0 (zero) a 25 (vinte e cinco ),
devendo ser arredondada em caso de fracionamento decimal.
Este registro poderá
ser expresso de forma diversa quando se tratar de projetos.
A média bimestral
deverá ser a média das avaliações de diferentes atividades realizadas no
decorrer do processo ensino-aprendizagem.
12.2- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:
A EE Dr. Antônio Ribeiro
proporcionará Recuperação Paralela e Bimestral
de Estudos durante o ano letivo com a finalidade de melhorar o
desempenho escolar dos educandos. A Recuperação de Estudos deve ser entendida
como processo didático-pedagógico que visa oferecer novas oportunidades ao
educando para superar defasagens ao longo do processo ensino aprendizagem. A
prática de Recuperação de Estudos para suprir as defasagens do processo ensino-aprendizagem
será adotada no transcorrer do próprio bimestre. Os educandos que apresentarem
necessidade de Recuperação de Estudos no bimestre serão convocados pelos
docentes e deverão realizar atividades que venham sanar a deficiência
apresentada.
A
recuperação processar-se-á:
I
– continuamente:
a) na ação
permanente em sala de aula, pela qual o professor, a partir da ação educativa
desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento aos alunos
que dele necessitarem, através de atividades diversificadas;
b) no trabalho
pedagógico da escola como um todo.
II –
paralelamente: através de comunicação formal a ser dada para o responsável do aluno, se
menor, ou ao próprio aluno, se maior na seguinte conformidade:
a)quando
houver condições, na própria escola, em horários diverso das aulas regulares,
com freqüência obrigatória.
b) Em local
diverso, através de estudos complementares.
13.
CONSELHO DE CLASSE:
O
Conselho de Classe tem caráter deliberativo, sendo um momento de reflexão, avaliação,
decisão, ação e revisão do processo ensino-aprendizagem e deverá constar no
Calendário Escolar.
O
Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza deliberativa em assuntos
didático–pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem
em que todos os sujeitos que constituem a escola avaliam, tomam decisões,
resignificam as ações e dinâmicas didático-pedagógicas.
É o
fórum privilegiado para registrar os conteúdos aprendidos e os em defasagem,
além do registro da nota.
O Conselho de Classe
terá como finalidades:
a) avaliar o
desempenho escolar da turma e dos educandos individualmente, a relação
docente/educando, o relacionamento entre os próprios educandos e questões
referentes ao processo pedagógico, no decorrer de cada bimestre do ano letivo;
b) encaminhar ações pedagógicas a serem
adotadas, visando o estudo e a prática de alternativas pedagógicas que
possibilitem melhoria no desempenho do educando;
c) deliberar a respeito da avaliação final dos
alunos, considerando o parecer do conjunto de docentes das disciplinas da
turma. As decisões e encaminhamentos do Conselho de Classe devem ser
viabilizados e efetivados pelos setores responsáveis.
Toda alteração de
nota e/ou frequência motivada por erro involuntário do docente ou por revisão
de provas, que interfira na decisão do Conselho de Classe, este deverá ser
reconvocado e o resultado da sua decisão ser encaminhado à Secretaria Escolar.
O Conselho de Classe
será constituído pelos docentes da turma, direção, coordenação e secretária. As
reuniões de Conselho de Classe deverão realizar-se com a presença de todos os
envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Na impossibilidade de um dos
participantes se fazer presente, deverá encaminhar à coordenação do Conselho de
Classe os registros e a decisão referentes a sua avaliação. Não havendo quórum
para a realização do Conselho de Classe, o mesmo será cancelado e,
posteriormente, será marcada nova data e horário. Os encaminhamentos feitos em
cada Conselho de Classe deverão ser levados à turma pelo Coordenador.
O planejamento do
Conselho de Classe deverá ser realizado pelo Setor Pedagógico da escola e terá
objetivos diferenciados em cada bimestre.
Ele deve ser precedido
por um momento preparatório, para discussão dos critérios que orientam a
avaliação e finalizado com o encaminhamento das sugestões.
O
Conselho de Classe tem sob sua responsabilidade:
Nos
casos em que ocorram irregularidades ou dúvidas por parte dos alunos, pais ou
responsáveis, quanto aos resultados obtidos, analisar o pedido de
reconsideração dos pareceres;
Estudar
e interpretar os dados da aprendizagem na relação com o trabalho do professor,
na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo Projeto Político-
Pedagógico;
Acompanhar
e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor;
Avaliar
os resultados da aprendizagem do aluno, na perspectiva do processo de apropriação
do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos
metodológicos da prática pedagógica.
Emitir
parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, decidindo
pela revisão da nota ou anulação e repetição de testes, provas e trabalhos
destinados à avaliação do rendimento escolar emitidos pelo Conselho de Classe,
nos casos relacionados no inciso anterior e esgotadas todas as possibilidades
de solução para o problema, consultar a instância superior imediata para a
decisão final;
Avaliar
as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento dos objetivos
e das estratégias de execução da programação com vistas à melhoria do processo
ensino- aprendizagem;
Responsabilizar
o professor de cada disciplina, ao término do Conselho de Classe, pelo
preenchimento do documento de avaliação e freqüência, adotado pela rede
estadual de ensino a ser entregue na Secretaria da Unidade Escolar;
Propor
medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento
dos alunos na turma;
Estabelecer
planos viáveis de recuperação contínua e paralela dos alunos, em consonância
com o Projeto Político- Pedagógico;
Assegurar
a elaboração e execução dos planos de adaptação, classificação e
reclassificação quando se fizer necessário, atendendo a legislação específica.
A
coordenação do Conselho de Classe em planejamento, execução, avaliação e
desdobramento estarão a cargo dos Especialistas em Assuntos Educacionais,
juntamente com a Direção;
O
Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em cada bimestre em datas
previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir, sem prejuízo do referido Calendário Escolar;
A
convocação para as reuniões será feita através de aviso afixado ao quadro mural
e/ou em livro de avisos, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o
comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de
registro em livro- ponto;
Nas reuniões do Conselho de Classe serão lavradas
ata para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
O
Conselho de Classe nesta Unidade de Ensino será realizado, por turma,
bimestralmente, nos períodos que antecedem ao registro definitivo do rendimento
dos alunos no processo de apropriação de conhecimento e desenvolvimento de
competências.
Segundo
a Legislação Vigente, o Conselho de Classe deve ser composto por professores,
direção, pais e alunos. Desta forma, os conselhos ordinários serão realizados
com estes segmentos, buscando-se sempre aperfeiçoar o tempo preservando a
qualidade e a maior participação de todos, principalmente dos pais.
Neste
ano o conselho de classe acontecerá da seguinte forma:
1º bimestre –
professores, equipe diretiva e pedagógica.
2º bimestre –
professores, equipe diretiva e pedagógica, pais e alunos.
3º bimestre –
professores, equipe diretiva e pedagógica.
4º bimestre –
professores, equipe diretiva e pedagógica.
14
– VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR:
14
- FREQÜÊNCIA, APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO:
O educando que,
seguidos todos os procedimentos bimestrais, obtiver o somatório de 50,0 pontos,
estará automaticamente aprovado. O educando que não obtiver essa média, os pais
deverão estar cientes disto e que conseqüentemente o educando deverá passar
pelos estudos de Recuperação.
O educando que não
atingir a média em três ou mais disciplinas, após a Prova Final, estará
reprovado. O educando que não realizar as provas nos dias previstos deverá
trazer justificativa para o (a) Coordenador (a), até 48 (quarenta e oito) horas
após seu retorno a escola, sob pena de perder o direito de realizá-las.
A aprovação do
educando também dependerá da frequência exigida pela legislação vigente, ou
seja, comparecer no mínimo a 75% do total das aulas previstas.
O sistema de
avaliação do processo ensino-aprendizagem adotado pela escola deverá ser
explicado aos educandos e responsáveis, quando do ingresso na mesma.
Bimestralmente, as médias serão entregues na secretaria, expostas nos site da
SEE, através do boletim online e registradas na Secretaria, de acordo com os
prazos estipulados no Calendário Escolar.
O registro do
rendimento escolar será expresso em notas de 0 (zero) a 25 (vinte e cinco ),
devendo ser arredondada em caso de fracionamento decimal. Este registro poderá ser expresso de
forma diversa quando se tratar de projetos.
A média bimestral
deverá ser a média das avaliações de diferentes atividades realizadas no
decorrer do processo ensino-aprendizagem.
15-
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
15.1-
CURRICULO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO:
O Currículo é
elaborado levando em conta a realidade do educando, suas reais necessidades. O
currículo faz parte da vida prática, não de forma irreal, mas com sentido, o
aluno faz parte do sistema em que está inserido.
A escola é o espaço da produção do
conhecimento sistematizado e sem perder de vista sua contextualização histórica
e cultural, atua como coadjuvante da transformação social.
Os conteúdos são
considerados como meios para o desenvolvimento de capacidades que lhe permita
usufruir os bens culturais, sociais e econômicos.
Os componentes
curriculares encontram-se articulados num mesmo caminho teórico e a prática
pedagógica alicerçada numa visão crítica da educação A estrutura curricular foi
elaborada fundamentada nos princípios e diretrizes que embasam a Proposta
Pedagógica da Escola, nas finalidades propostas pela Lei de Diretrizes e nos
Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, no
Fortalecimento de laços de solidariedade e de tolerância recíproca, de formação
de valores, da formação ética, do aprimoramento do individuo como pessoa
humana, e o preparo para o exercício da cidadania.
O currículo do Ensino Fundamental é organizado
por componentes curriculares, considerando os princípios éticos da autonomia,
da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, como também,
os princípios dos direitos e deveres da cidadania e do respeito á ordem
democráticas, os princípios da sensibilidade, da criatividade e da diversidade
de manifestações artísticas e culturais.
O currículo do Ensino Médio será pautado em
três eixos que contribuem para formação do cidadão:
I – Formação cultural – visa à
apropriação dos elementos culturais produzidos pelo homem e à consciência da
produção cultural de um povo para a compreensão de novos princípios e valores
sociais;
II – Formação Econômica – visa o domínio
de fundamentos históricos que regem as relações de produção, distribuição,
acumulação e consumo de bens materiais e espirituais na sociedade
contemporânea;
III – Formação Política – visa à intervenção e
posicionamento dos educandos e educadores frente às diferentes situações
sociais.
A EJA( Educação de
Jovens e Adultos ) criada a partir da
necessidade da continuidade dos estudos dos que não tiveram acesso na idade
própria, considerando as características do alunado, seus interesses, condições
de vida e trabalho.
O currículo da EE Dr. Antonio Ribeiro traz em
sua raiz a interdisciplinaridade, conhecimentos estes que se inter- relacionam,
contrastam-se, complementam-se, ampliam-se, influem uns nos outros.
A unidade escolar
terá uma base nacional comum, trata-se de um conjunto de matérias consideradas
obrigatórias para todos os educandos do Ensino Fundamental e Médio, acrescido
de uma língua estrangeira, relacionando-se estes conhecimentos nas reais
necessidades e expectativas dos educandos, bem como na disponibilidade de profissional
habilitado. Operacionalizará conforme as legislações emanadas do Conselho
Estadual de Educação, das Resoluções em vigor que está mais bem detalhado no
Regimento Escolar. Dentre estes destacamos: 1. Matrícula inicial 2. Matrícula
2.1-critérios de matrícula 2.2-matrícula por transferência 2.3-transferência 3.
Classificação 4. Aceleração escolar 5. Avanço escolar 6. Critérios de
agrupamento de alunos nas salas de aula 7. Adaptação 8. Aproveitamento de
estudo 9. Avaliação 10. Recuperação da Aprendizagem 11. Apuração do Rendimento
Escolar
Em sintonia
com o moderno pensamento pedagógico, que propõe uma visão integrada do
conhecimento e um foco em ações interdisciplinares, o currículo do Ensino
Fundamental e Médio está estruturado através dos seguintes áreas: Linguagens
(Português, Literatura, Redação e Inglês/Espanhol),
Artes (Plásticas, Cênicas, Música, Dança), Ciências Naturais (Física, Química,
Biologia), Ciências Humanas e Sociais (História, Geografia, Sociologia ), Corpo
e Mente (Educação Física, Filosofia, Ensino Religioso) e Matemática. Os
componentes obrigatórios de Educação Ambiental, Programas de Saúde, Dependência
Química e Uso de Drogas, História e Cultura Afro-brasileiras, Estatuto da
Criança e do Adolescente encontram-se integrados aos conteúdos das diversas
áreas e são tratados como temas transversais.
15.2 – PROPOSTA METODOLOGICA:
Queremos que nossos educandos
possam ser mais gente e não apenas sabedores de competências e habilidades
técnicas. Eles precisam aprender a falar, a ler, a calcular, confrontar,
dialogar, debater, dialogar, sentir, analisar, relacionar, celebrar, saber
articular o pensamento e o seu próprio sentimento,sintonizados, com a sua
história de vida , ou seja, cidadãos conscientes e capazes de interagir na
sociedade.
Temos uma grande preocupação com
a aprendizagem de habilidades, conhecimentos práticos, que somente ações
concretas podem proporcionar. Queremos um método que ensine não só a dizer, mas
também a fazer, nas varias dimensões da vida humana. A participação coletiva
provoca os educandos a vivências e assegura aos mesmos o direito de ter vez e
voz no cotidiano educativo. Os métodos de ensino ou a didática utilizada pelos
educadores devem incentivar os educandos
a se assumirem como sujeitos do processo ensino-aprendizagem: que têm opiniões próprias,
posições, contestações, questionamentos,
dúvidas, entre si, com os educadores, pais e outros.O dia-a-dia escolar deve
ser espaço de concentração para o estudo, mas também da fala, da discussão, da
expressão de sentimentos.A educação não é obra apenas da inteligência, do
pensamento, é também da afetividade, do sentimento. E é esta combinação que
precisa estar tanto no ato de educar, como no de ser educado e deve ser o pilar
da relação educador-educando, sustentado pelo companheirismo e pelo respeito no
sentido mais profundo e libertador da palavra.
Queremos que o nosso educando
seja capaz de:
•sentir indignação diante de injustiças e de perda
da dignidade humana,
•apresentar companheirismo e solidariedade nas
relações entre as pessoas; bem como respeito às diferenças culturais, raciais e
estilos pessoais;
•planejar atividades e dividir
tarefas, tendo disciplina no trabalho e no estudo;
•demonstrar sensibilidade ecológica e respeito ao
meio ambiente;
•praticar o exercício permanente da crítica e da
autocrítica, bem como a criatividade e o espírito de iniciativa diante dos
problemas;
•sonhar, de partilhar o sonho e as ações de
realizá-la;
•demonstrar atitude de humildade, mas também de
autoconfiança.
15.3
- TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS:
A
escola segue algumas matrizes pedagógicas que norteiam nossa prática e
vivências fundamentais neste processo de humanização das pessoas, que também
chamamos de educação.
·
PEDAGOGIA DA ORGANIZAÇÃO
COLETIVA :
Nossa
escola tem como desafio permanente difundir novas relações de trabalho, pelo
jeito de dividir tarefas e pensar no bem estar do conjunto e da comunidade
escolar. A escola se organiza coletivamente através de novas relações sociais
que produz e reproduz valores, alternando comportamentos, costumes e
idéias.Construindo a aprendizagem organicamente coletiva torna o espaço escolar
uma janela aberta para a visão de um mundo novo, e de uma cultura de pensar no
bem de todos.
·
PEDAGOGIA DE PROJETOS :
Pela
realização de projetos interdisciplinares nossa escola acredita que o educando
compartilha conhecimentos, cria habilidades e forma consciência. Em si o
Projeto já é uma potencialidade pedagógica, e a escola torna-o mais plenamente
educativo, à medida que ajudamos nossos educandos a perceber o seu vínculo com
as demais dimensões da vida humana.
·
PEDAGOGIA DA ESCOLHA :
Dizemos que há uma pedagogia da
escolha á medida que reconhecemos que a comunidade escolar se educa se humaniza
mais quando exercita a possibilidade de fazer escolhas e refletir sobre elas.
Ao ter que assumir a responsabilidade pelas próprias decisões os indivíduos do
processo educativo aprendem a dominar impulsos, influências, e aprendem também
que a coerência entre valores que defende com as palavras e os valores que
efetivamente se vive, é um desafio sempre em construção vivido na escola.
16 - METAS E
AÇÕES:
16.1- METAS :
·
Construir ambiente educativo onde todos os
segmentos da comunidade escolar sintam-se responsáveis pelo processo educativo
e pela conservação do patrimônio escolar.
·
Conscientizar da importância do estudo, como fonte
de conhecimento e auto-afirmação; -
·
Estimular a participação da comunidade nas ações da
escola;
·
Ser espaço de interação e discussão conduzindo na
busca de alternativas;
·
Ter todos as crianças em idade escolar,
freqüentando a escola;
16.2 - AÇÕES :
·
Realização de reuniões com todos os segmentos da
comunidade escolar para organização das atividades escolares;
·
Realização de momentos cívicos semanalmente para
entoação dos hinos Nacional, do Estado, do Município e da Escola;
·
Realização, pelos alunos com o auxílio dos
professores, de peças teatrais, declamação de poemas, dança; contribuindo para
o enriquecimento da cultura.
·
Limpeza
semanal no pátio da escola;
·
Mutirão de
limpeza durante o ano letivo;
·
Realização
de reuniões com o Colegiado Escolar;
·
Realização de reuniões com o Circulo de Pais e
Mestres;
·
Realização de palestras com o Conselho Tutelar,
psicológicos e pessoas da comunidade;
·
Coleta de doações para Entidades Assistenciais (
Ação Solidária )
·
Realização de eventos para a aquisição de recursos,
a fim de realizar passeios educativos;
·
Organização de prestações de contas à comunidade
escolar.
·
Outras que se fizerem necessárias.
17- AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM:
Entendemos a avaliação como um
processo contínuo e cumulativo, contextualizado por toda a comunidade escolar.
São realizadas práticas avaliativas diagnósticas, investigativas,
participativas, levando em consideração o aluno como um todo, sua bagagem
cultural e as diferenças individuais.
O educando que,
seguidos todos os procedimentos bimestrais, obtiver nos bimestres o somatório
de 50,0 pontos, estará automaticamente aprovado. O educando que não obtiver
essa média, os pais deverão estar
cientes disto e que conseqüentemente o educando deve estudar mais. O educando
que não atingir a média em três ou mais disciplinas, após a Prova Final, estará
reprovado. O educando que não realizar as provas nos dias previstos deverá
trazer justificativa para o (a)Coordenador (a), até 48 (quarenta e oito) horas
após seu retorno a escola, sob pena de perder o direito de realizá-las. A
aprovação do educando também dependerá da freqüência exigida pela legislação
vigente, ou seja, comparecer no mínimo a 75% do total das aulas previstas.
17.1- EXPRESSÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO:
A avaliação é realizada de forma
constante e contínua no decorrer de todo o ano letivo, através das verificações
dos conteúdos que estão sendo estudados nas seguintes formas: Avaliação
somativa, um dos exemplos mais conhecidos é a prova objetiva (os mais variados
tipos de testes, relatórios, questionários) e Avaliação formativa, que pretende
acompanhar o processo de aprendizagem, o crescimento e a formação dos
alunos, através de observação diária dos
mesmos.
17.2-ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO:
A avaliação como já descrevemos é
processo continuo, devendo prevalecer os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos. Com base neste pensamento o estudo de recuperação é oferecido a
todos os educandos, sempre que o educador notar deficiências no processo é
paralelo.
17.3-CONTROLE DE FREQUÊNCIA:
Um educando será promovido para a
série seguinte se tiver freqüência igual ou superior a (75%) setenta e cinco
por cento da carga horária anual. O controle de freqüência é registrado em
livros de registro diários, de uso dos educadores, os quais ficam arquivados ao
final do ano letivo, na Secretaria da escola.Quando as faltas do educando
gerarem perigo de reprovação, os pais serão convocados para reunião na escola e
serão comunicados da possibilidade de reprovação
do(a) filho(a). Caso as faltas continuem, o caso é encaminhado ao Conselho
Escolar. Se assim mesmo o problema continuar, será encaminhado ao Conselho
Tutelar, a fim de que o mesmo tome as providências de acordo com a lei vigente.
17.4-DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR :
Ao término do ensino fundamental e
médio a escola conferirá o histórico escolar em duas vias.
18
- O RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE ESCOLAR:
É notório que o
desempenho dos alunos é melhor em Escolas nas quais os pais participam
ativamente da vida escolar dos seus
filhos.Dessa forma esta escola estabelecerá contatos diretamente com os pais a
fim de informá-los do rendimento escolar de seus filhos bem como dos resultados
da avaliação externa da escola. São estratégias fundamentais de colaboração e relacionamento e com a
comunidade escolar:
• A participação na Construção e
Implementação do Projeto Político Pedagógico da Escola.
• Acompanhar o processo de Aprendizagem
dos filhos.
18.1- NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR:
Buscando a plena
qualidade no processo ensino-aprendizagem, a Escola Estadual Dr. Antonio
Ribeiro estabeleceu NORMAS DISCIPLINARES e COMPORTAMENTAIS adequadas para o
ambiente escolar.
O cumprimento destas
normas visa diminui as tensões geradas por diferentes regras de costumes
familiares, favorecendo a harmonia e a satisfação nas relações interpessoais.
A adesão às normas é
obrigatória a partir do momento em que o aluno é matriculado na escola.
Portanto, é importante que o responsável leia atentamente todas as normas e
cobre dos filhos o seu cumprimento integral.
Constituirão
direitos dos alunos:
·
Igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola.
·
Ser respeitado na sua
condição de ser humano, sem sofrer qualquer discriminação de caráter religioso,
político, racial ou sexual.
·
Ser ouvido, interpretado e atendido em suas
solicitações coerentes e justas.
·
Adquirir os conhecimentos
necessários para o exercício da cidadania, recebendo ensino de qualidade.
·
Tomar conhecimento das
disposições do Projeto Político Pedagógico e funcionamento da Unidade Escolar.
·
Organizar e participar de
agremiações estudantis.
·
Fazer uso dos serviços e
dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas neste Projeto
Político Pedagógico.
·
Tomar conhecimento do seu
rendimento escolar e da sua freqüência, através do boletim ou caderneta
escolar.
·
Conhecer os critérios de avaliação adotados
pela escola.
·
Contestar critérios
avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.
·
Solicitar revisão de
provas, a partir da divulgação das notas.
·
Requerer a própria transferência ou
cancelamento de matrícula, quando maior de idade, ou transferência, através do
pai ou responsável, quando menor de idade.
·
Solicitar auxílio dos professores
quando encontrar dificuldades no seu trabalho escolar.
·
Justificar suas faltas,
dentro dos critérios estabelecidos pela escola.
·
Ter oportunidade de
realizar e/ou entregar trabalhos de avaliação em época especial, por motivo de
força maior (doença, licença gestação) com a devida comprovação ou quando
estiver representando a escola em eventos (jogos, feiras, viagens).
·
Apresentar sugestões relativas aos conteúdos
programáticos desenvolvidos pelo professor, com o objetivo de aprimorar o
processo ensino-aprendizagem.
·
Reivindicar o cumprimento
da carga horária prevista na grade curricular.
·
Discutir com a Direção os
problemas, as dificuldades pessoais e os relacionados ao processo
ensino-aprendizagem, propondo soluções.
CONSTITUIRÃO DEVERES DOS
ALUNOS :
·
Cumprir as disposições do Projeto Político
Pedagógico, no que lhe couber.
·
Tratar com respeito todos
os servidores e colegas da Unidade Escolar.
·
Comparecer pontualmente às aulas e demais
atividades escolares.
·
Acatar as normas e
disposições emanadas da Direção da escola.
·
Estar munido do material
didático solicitado pelos professores.
·
Participar das atividades
programadas e desenvolvidas pela Unidade Escolar.
·
Cooperar na manutenção da higiene e
conservação das instalações escolares.
·
Manter e promover relações cooperativas com
professores, colegas e comunidade.
·
Indenizar o prejuízo,
quando produzir dano material à Unidade Escolar ou a objetos de propriedade de
colegas e funcionários.
·
Justificar a direção e ao
professor, mediante atestado médico ou declaração dos pais e responsáveis, a
ausência nas aulas, em provas ou entrega de trabalhos na data prevista.
·
Usar uniforme escolar, em conformidade com a
decisão tomada em Assembléia pelos Pais e Professores desta Unidade Escolar
registrada em Ata e com a legislação vigente.
·
Apresentar justificativa por escrito e
assinada pelos pais ou responsáveis, quando não estiver usando uniforme. Neste
caso, a escola emprestará uniforme para que o aluno freqüente as aulas
normalmente naquele dia.
·
Permanecer na escola durante todo o horário
escolar, só podendo sair da mesma com autorização dos pais ou responsáveis.
·
Colaborar com o bom andamento das aulas,
ocupando-se, durante os trabalhos escolares, apenas com assuntos a eles
pertinentes.
·
Em incidentes em onde
houver a explícita conivência da turma, todo ela será responsabilizada, mesmo
que o ato tenha sido provocado por um ou mais alunos.
É VEDADO AO ALUNO :
·
Entrar na sala ou dela
sair, sem a permissão do professor.
·
Ausentar-se da Escola, em
horário escolar, sem expressa autorização da Direção.
·
Chupar balas, chicletes
ou comer na sala de aula.
·
Trazer para a escola
material de qualquer natureza, estranho às atividades escolares.
·
Trazer e/ou consumir
bebidas alcoólicas e refrigerantes ou fumar nas dependências da escola, de
acordo com a Lei.
·
Promover jogos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza na escola.
·
Fazer-se acompanhar, sem
prévia autorização, de elementos estranhos à escola.
·
Danificar os bens
patrimoniais da escola ou dos colegas.
·
Portar armas brancas ou
de fogo, bem como instrumentos que possam ser utilizados para fins agressivos.
·
Praticar namoro
acompanhado de atos inadequados ao ambiente escolar (beijos na boca, carinhos
exagerados e ato sexual).
·
Agredir fisicamente ou verbalmente colegas,
professores e funcionários da escola.
·
Expor colegas, funcionários e professores a
situações vexatórias.
·
Impedir a entrada de
colegas no estabelecimento ou incitá-los à ausência coletiva.
·
Usar de qualquer meio
fraudulento nos trabalhos, provas e documentos escolares.
·
Alterar, rasurar,
suprimir ou acrescentar anotações lançadas nos documentos escolares, inclusive
provas e trabalhos.
·
Praticar atos violentos
ou perigosos, promover algazarras nos corredores, pátios e imediações da
escola, durante os períodos de aula ou fora dele.
·
Praticar atos ofensivos à moral e aos bons
costumes.
·
Vir na escola em período
oposto ao seu horário de aula, sem prévia autorização da Direção.
·
Divulgar negativamente,
por meio de qualquer meio de publicidade assuntos que envolvam direta ou
veladamente o nome da escola, de professores ou funcionários.
·
Usar celulares, aparelhos
de MP3 ou similar, durante o período das aulas.
·
Apresentar-se alcoolizado
ou sob efeito de quaisquer outros produtos que causem alterações ao comportamento.
·
Trajar no ambiente
escolar, minissaias, miniblusas ou outros trajes inadequados ao ambiente
escolar.
PROCEDIMENTOS
EDUCATIVOS QUE PODERÃO SER APLICADOS AOS ALUNOS :
Pela
inobservância dos deveres previstos neste Projeto Político Pedagógico e, conforme
a gravidade ou reiteração das faltas e infrações serão aplicadas as seguintes
medidas disciplinares:
a) Advertência verbal - a aplicação da medida
de advertência será executada pelo professor, pela direção ou por outro
funcionário desta Unidade Escolar que esteja presente ou venha a ser informado
das faltas ou infrações;
b) Advertência oral e por escrito – anotada
em instrumento próprio.
c) Advertência escrita e comunicada aos pais ou
responsáveis - será executada pela direção ou pelo professor nos casos de
reincidência e/ou de acordo com a gravidade do ocorrido;
d) Exigência de comparecimento do pai ou
responsável - idem ao item anterior;
e) Suspensão – É uma medida disciplinar
aplicada conforme a gravidade do ocorrido aos alunos do Ensino Médio. A
suspensão
das aulas poderá ser de um, dois ou três dias
consecutivos e será aplicada pela Direção da Escola. No tempo em que o aluno
estiver cumprindo esta medida, não poderá participar
das aulas, nem fazer-se presente no recinto escolar. O mesmo não terá
direito de fazer posteriormente provas ou trabalhos
ocorridos neste período.
Obs: Quando for aplicada esta sanção, será obrigatória
a presença dos pais ou responsáveis, que deverão trazer em mãos e
assinado o documento emitido pela escola comunicando
a suspensão.
Esgotadas
as medidas anteriores, a direção fará os devidos encaminhamentos ao Conselho
Tutelar da Criança e do Adolescente ou outros órgãos competentes, e poderá, em
última instância, aconselhar a transferência do aluno para outro
estabelecimento de ensino.
A
Escola, reunida em Conselho, poderá criar mecanismos para coibir comportamentos
individuais ou coletivos que venham a prejudicar o processo ensino-aprendizagem
e as normas da escola, ou outros atos ocorridos no recinto da escola que não
estão relacionados nos itens anteriores.
A
Direção da Escola pode tomar, a qualquer tempo, medidas cabíveis nos casos de
indisciplina, sempre em consonância com este PPP, para um melhor relacionamento
entre discentes, docentes e Direção.
As
medidas disciplinares aplicadas ao corpo discente não serão registradas em seu
Histórico Escolar, devendo apenas constar nos assentos escolares.
Os
alunos que porventura não quiserem participar de alguma atividade promovida
pela escola, que conste como dia letivo e para a qual tenha sido oferecido
transporte escolar e não apresentar mediante isso nenhuma justificativa ficará
impedido de participar de eventos. A
mesma medida será aplicada àqueles que tiverem mais de três registros de
ocorrência no ano letivo, por
indisciplina ou mau comportamento.
19- BULLYING
ESCOLAR:
De
acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da família, da
comunidade, da sociedade em geral e do poder Público, assegurar, com absoluta
prioridade, todos os direitos infanto-juvenis fundamentais, como o direito à
vida, à saúde, à educação, à dignidade, ao respeito e à liberdade, entre
outros. Nesse sentido a escola deve ter regras claras contra o Bullying, que
façam com que todos saibam diferenciar entre brincadeiras e bullying;
desenvolver programas antibullying que envolvam a equipe de ensino e a
comunidade escolar, em parceria com outras entidades; estimular a discussão do
tema entre o corpo docente, pais e alunos, com atividades que trabalhem o
respeito e a tolerância às diferenças individuais e socioculturais.
19.1- ATITUDES DA ESCOLA:
·
Esclarecimento para os
alunos
·
Esclarecimento para os
pais
·
Espaço para denúncias
·
Maior circulação de
professores e direção pela escola
·
Atenção constante
·
Fazer cumprir as regras
·
Colocar esse assunto em
discussão na escola
·
Trabalho constante sobre
este tema
·
Estabelecimento de penas
para os que descumprirem as regras.
19.2 - REGRAS ANTI-BULLYING (PENALIDADES):
1) Registro do ocorrido:
· Ouvir as pessoas envolvidas.
· Refletir sobre a atitude e sugerir pedido de
desculpas.
· Dependendo da gravidade do ocorrido, chamar os
pais ou responsáveis dos alunos envolvidos.
2) Em casos de Reincidência:
· Chamar os pais ou responsáveis e aplicar uma pena
alternativa* ao aluno ou alunos.
3) Segunda Reincidência:
· Comunicar pais e Conselho Tutelar e aplicar pena
alternativa*.
19.3- PENAS ALTERNATIVAS:
· Ajudar em alguma atividade na escola.
· Fazer um trabalho sobre BULLYING e apresentar para
a Equipe Diretiva.
20- MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO:
Esse monitoramento e a avaliação perpassam
todo o processo de revisão e/ou reestruturação do Projeto Político
Pedagógico,consiste
em analisar os objetivos e as metas para a tomada de decisões ao longo do ano
letivo.
É preciso registrar as seguintes
atividades:
• Avaliação geral – todos os envolvidos
na Escola, especialmente ao final do ano;
• Análise e interpretação dos resultados
da aprendizagem dos alunos e das ações desenvolvidas.
21- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este
projeto político pedagógico só se tornará viável a partir do construir e
reconstruir nossas ações em conjunto. Nesse sentido direção, especialistas, professores,
funcionários, pais e alunos deverão avaliar, reavaliar, construir, reconstruir,
refletir, propor ações, redimensionar os caminhos para que os objetivos aqui
propostos sejam realmente alcançados.
Serão
necessários vários momentos de reflexão, análise e socialização para que
possamos avaliar nossa prática educativa:
- Como
estamos caminhando?
- Estamos
no caminho certo?
- Quais
são os nossos indicadores de qualidade?
- São
positivos ou negativos?
- O
que precisamos melhorar?
- Em
que precisamos melhorar?
- Enfim,
esta proposta pressupõe um trabalho coletivo, pois, como diz João Cabral
de Melo Neto: UM GALO SOZINHO NÃO TECE UMA MANHÃ.
Para
que essa proposta tenha êxito é preciso que cada um faça a sua parte na grande
tapeçaria da escola e da
Educação,
pois “O mundo é uma incrível tapeçaria não realizada e só você pode preencher
aquele pequeno espaço que é seu”. LÉO BUSCAGLIA.
Guarda-Mor, 21 de Dezembro de 2012
Zilda Maria da Silva –
Diretor
22-
ANEXOS:
• Calendário Escolar;
• Organização do tempo e do
espaço escolar;
• Quadro de Turmas e Alunos;
• Formas de enturmação dos
alunos;
• Merenda escolar;
• Estrutura Física;
• Planos de professores;
• Plano de Intervenção
Pedagógica;
• Planos dos demais
servidores da Escola;
• Cronograma das atividades
da Escola;
• Cronograma de atividades
do PPP por segmento (pais, alunos, professores e outros).